Pesquisa mostra que até adolescentes admitem uso excessivo das redes
Estudo apontou que 88% da população de 9 a 17 anos do Centro-Oeste está conectada
Pesquisa mostra que 88% das crianças e adolescentes do Centro-Oeste, com idade entre 9 e 17 anos, utilizam redes sociais várias vezes ao dia e que passam menos tempo com a família. Com 2,4 mil entrevistados, os dados nacionais foram divulgados nesta quarta-feira (23), pela da TIC Kids Online Brasil, que é referência em comportamento digital.
RESUMO
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Uma pesquisa recente sobre o uso da internet por crianças e adolescentes no Brasil revelou que 88% dos jovens entre 9 e 17 anos no Centro-Oeste utilizam redes sociais várias vezes ao dia, impactando o tempo dedicado à família. Os dados, coletados pela TIC Kids Online Brasil, mostram que 93% dos jovens brasileiros nessa faixa etária são usuários da internet e 81% possuem um celular. A pesquisa também destaca que os jovens relatam dificuldades em reduzir o tempo online, sacrificando atividades como tarefas escolares e interações familiares.
Dentre toda a população brasileira nessa faixa etária, 93% são usuários de internet e, de acordo com a pesquisa, 81% possuem um aparelho celular.
Detalhado apenas por região do País, o Centro-Oeste está quarta posição no número de usuários de internet antes dos 18 anos no Centro-Oeste. O líder nesse "consumo" é o Sul, com 98%, enquanto Norte e Nordeste empatam com 93% e Norte está na última colocação, com 85%.
Para os pesquisadores, as crianças e os adolescentes relatam que tentam passar menos tempo na internet e não conseguem. Também admitem ainda que passam menos tempo do que deveriam com a sua família, os amigos ou fazendo lição de casa porque ficam muito tempo na internet.
Esses números podem ser ainda maiores, se considerarmos que essas são questões mais sensíveis, muitas vezes difíceis de serem percebidas ou admitidas por crianças e adolescentes.
O estudo é feito desde 2012, anualmente, pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, que reúne representantes governamentais e da sociedade civil para estabelecer as diretrizes do uso da internet no país. A pesquisa conta com o apoio da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
*Texto com informações da Folha de S. Paulo.
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