Trocar de profissão e corrigir prova também são motivos para fazer Enem
Em MS, mais de 47 mil candidatos fazem a prova neste domingo
O primeiro dia de aplicação de prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) tem de candidato querendo mudar de profissão a professora que foi pessoalmente buscar a prova para fazer a correção.
Kelly Peralta, de 23 anos, é professora de Redação e foi para a UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) fazer a prova. “Depois uso a prova em sala para ajudar os alunos, por ter pegadinha, por dificultar para o aluno”, diz ela, professora da rede particular em Campo Grande há dois anos.
“Venho para ver o tema [da redação] e sentir a adrenalina que os alunos sentem. Com relação ao tema aposto em algo sobre inteligência artificial ou tecnologia, só que pelo oito vestibulares neste ano já cobraram, então fica um pouco batido”, diz.
Gerson Leandro Júnior, de 30 anos, vai fazer a prova pela terceira vez. Ele conta que ficou cinco anos sem participar e pretende fazer Engenharia Civil na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
“Comecei na Engenharia Mecânica em uma universidade particular, mas tranquei em 2017 e estou parado desde então. Estou com a cara e a coragem”, conta.
Daniel Sanches, de 25 anos, brinca que já está “vacina contra o Enem”. Esta é a quarta prova que vai fazer. “Espero que os temas sejam contextualizados, atuais. Sobre a redação, acho que serão temas de inteligência artificial, crimes cibernéticos. Sou biomédico e quero ir para Medicina”, conta.
Em Mato Grosso do Sul, cerca de 47 mil estudantes farão o Enem em 41 municípios. São 114 locais de prova e mais de 1,6 mil salas de aplicação. Além da redação, os candidatos provas de linguagens e ciências humanas. A avaliação tem duração de 5h30.
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