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Enquetes

Maioria diz que parou de usar transporte coletivo durante a pandemia

32% dos leitores que responderam enquete do Campo Grande News disseram que não pararam de utilizar ônibus durante a pandemia

Guilherme Correia | 15/01/2021 07:39
Passageiros em transporte coletivo na Capital (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Passageiros em transporte coletivo na Capital (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Maioria dos leitores, 68%, votou que deixou de usar o transporte público em Campo Grande por conta dos perigos da pandemia de covid-19. Os outros 32% responderam a enquete que se encerrou hoje (15) e dizem não ter parado.

Nos comentários do Campo Grande News, é visível que a opção não é para todos: "bem que eu queria, né?", lamenta uma leitora. Outros apontam que não pararam pela pandemia, mas sim pelo "valor alto", e dizem que o melhor é optar por aplicativos de motoristas.

Com lotação total dos ônibus liberada em novembro do ano passado, diversos relatos feitos à época por meio do canal Direto das Ruas reclamavam sobre as condições das frotas - que por serem reduzidas (ou seja, com menos ônibus na cidade) havia veículos superlotados.

A versão oficial relatada então era que o Consórcio Guaicurus transportava pouco mais de 50% da quantidade de passageiros prevista, enquanto cerca de 73% da frota estava ativa. Ou seja, haveria mais oferta do que demanda.

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Decretos No início da pandemia, em março, ainda quando o transporte coletivo foi suspenso por 15 dias, a Sociedade de Infectologia de Mato Grosso do Sul recomendava que o distanciamento social era uma das medidas mais eficazes contra a covid-19. Em seguida, ônibus só poderiam carregar pessoas em pé, com prioridade à profissionais de saúde.

Desde então, as restrições têm sido afrouxadas - em 30 de abril, poderiam entrar apenas sete pessoas em pé; em 23 de junho, aumentou para 15 pessoas; em 15 de outubro, a lotação foi flexibilizada para 50%.

Mais recente decreto municipal, publicado em 4 de novembro, permitiu que ônibus fossem autorizados a transitar com lotação máxima.

Com essa mudança, a integração também voltou a ser de 100% - anteriormente, os terminais ficavam abertos e os usuários tinham de passar o cartão pelas catracas dentro dos ônibus, como forma de garantir a contagem de pessoas e respeitar o então limite de lotação obrigatório.

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