Maioria dos leitores considera o bairro onde vive inseguro
Questionados sobre a vioência nos bairros, 73% dos leitores afirmaram que não se sentem seguros onde vivem
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Desde janeiro foram registrados 202 homicídios na Capital e 1891 lesões corporais dolosas. São apenas alguns dados que ilustram a violência em Campo Grande. Questionados sobre a segurança nos bairros, 73% dos leitores afirmaram que não se sentem seguros nos bairros em que vivem.
Durante o feriadão, teve casal executado em estrada vicinal, mulher assassinada a facadas e mãe que matou filho em Mato Grosso do Sul. Foram cerca de 5 assassinatos entre sábado e essa terça-feira (8).
Moradora do bairro Residencial Mário Covas, Maria Aparecida Martins diz que a região é muito perigosa e sente falta de rondas policiais pelo local. Também sem se sentir segura, Jaqueline Leirias explica que o Jardim Canguru tem sido alvo de assaltantes. “Só deixam as paredes praticamente”.
Comerciante, José Alvino Cordeiro, de 66 anos, conta que mora na região do Bairro Aero Rancho há 12 anos. “A gente tem medo sim, eu já tive outro comércio e desisti porque fui assaltado várias vezes e cansei”, explica.
Já do lado de quem se sente seguro, Rita Leopoldina argumenta que a fama não é verdadeira sobre o Bairro Marcos Roberto. “Apesar de pessoas acharem que é perigoso por ser divisa com a Vila Nhanhá, que é um bairro suspeito, aqui é muito tranquilo. Paz total”.
Com opinião de que não é nem perigoso nem totalmente seguro, John Reges diz que a região do Nova Lima tem um problema ou outro por época. Puxando para o lado positivo, Paulo Rissi complementa: “o Nova Lima é um paraíso”.