Poder público é o que mais falha em discutir a violência de gênero, opina leitor
A enquete não tem caráter científico e busca apenas retratar a visão dos leitores sobre temas do cotidiano
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Mais de 1,2 milhão de mulheres sofreram com agressões em contexto de violência doméstica, ameaça, perseguição, violência psicológica, estupro e feminicídios em 2023, de acordo com os registros Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024. O poder público foi o mais votado, com 50%, na enquete do Campo Grande News de quem mais falha quando o assunto é discutir a violência contra mulher. Em segundo lugar, 46% escolheram "A família" e outros 4% votaram na "A escola".
RESUMO
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Uma enquete do Campo Grande News revelou que 50% dos participantes acreditam que o poder público é o maior responsável por falhas na discussão sobre violência contra a mulher. Em 2023, mais de 1,2 milhão de mulheres foram vítimas de violência doméstica, ameaças, perseguição, violência psicológica, estupro e feminicídios no Brasil. Os feminicídios aumentaram 0,8% em relação a 2022, totalizando 1.467 casos. A proposta de mudança no regimento do Senado visa priorizar projetos de combate à violência contra a mulher, destacando a necessidade de melhorias na proteção e atendimento às vítimas.
Discutir a violência contra a mulher é necessário para conscientização da denúncia. Os feminicídios cresceram 0,8% entre 2022 e 2023, essa porcentagem significa 1.467 mulheres assassinadas por questão de gênero. Esse foi o maior registro desde que a Lei do Feminicídio foi sancionada.
A leitora Ana Carla Ferrari comentou nas redes sociais do jornal. "O sistema: o governo, polícia, judiciário". "Nenhuma lei vai ser o suficiente se o machismo no homem não ser cortado nas suas raízes", também comentou Gilda Oliveira.
O debate foi inflamado após o assassinato da jornalista Vanessa Ricarte, aos 42 anos. Áudio da vítima que veio à tona dias depois da morta aponta possível falha no atendimento da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).
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