Brasil brilha e conquista 11 medalhas nesta segunda nos Jogos Paralímpicos
O atleta sul-mato-grossense Yeltsin Jacques garantiu vaga na final dos 1500 metros da classe T11
O Brasil teve um ótimo desempenho nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 nesta segunda-feira (2). Os atletas encerraram o dia com um total de 11 medalhas. A delegação brasileira garantiu quatro medalhas de ouro, quatro de prata e três de bronze.
Para Mato Grosso do Sul, o dia também foi vitorioso. O atleta sul-mato-grossense Yeltsin Jacques garantiu vaga na final dos 1500 metros da classe T11. Além dele, o atleta-guia Edelson de Ávila, ao lado de Júlio César Agripino foram para a final, que será na madrugada desta terça-feira (3).
A paulista Beth Gomes brilhou no Stade de France ao conquistar o bicampeonato paralímpico no lançamento de disco da classe F53. Beth venceu com um lançamento de 17,37m, estabelecendo um novo recorde da competição. Ela também conquistou a medalha de prata no arremesso de peso, com um recorde mundial de 7,82m.
O mineiro Claudiney Batista também fez história ao conquistar seu tricampeonato no lançamento de disco da classe F56, com uma marca de 46,86m, que é um novo recorde paralímpico.
No salto em distância T36, o gaúcho Aser Mateus Almeida levou a prata com 5,76m. O ouro foi para o russo Evgenii Torsunov (5,83m) e o bronze para o ucraniano Oleksandr Lytvynenko (5,76m).
O paranaense Vinícius Rodrigues ficou com o bronze na final dos 100m T63, completando a prova em 12s10, apenas 04 centésimos do medalhista de ouro.
No feminino, a paranaense Lorena Spoladore e a acreana Jerusa Geber avançaram à final dos 100m T11. Jerusa quebrou o recorde mundial com 11s80 e Lorena fez sua melhor marca do ano, 12s07.
O fluminense Fabio Bordignon e o paulista Henrique Caetano não conseguiram medalhas na final dos 100m T35, enquanto o paraense Alan Fonteles terminou a final dos 100m T64 na oitava colocação. No lançamento de dardo F42/F64, o catarinense Edenílson Floriani fez 57,99m, estabelecendo um novo recorde paralímpico.
As duas brasileiras que disputaram as semifinais dos 400m da classe T12, Clara Daniele e Ketyla Teodoro, não avançaram para as finais.
O nadador mineiro Gabriel Araújo, conhecido como Gabrielzinho, conquistou sua terceira medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris, vencendo os 200m livre na classe S2 com o tempo de 3min58s92, estabelecendo um novo recorde das Américas.
Carol Santiago, nadadora pernambucana, alcançou um marco histórico ao se tornar a brasileira com mais medalhas de ouro na natação paralímpica, vencendo os 50m livre S13 com o tempo de 26s75.
As irmãs paranaenses Debora e Beatriz Carneiro subiram ao pódio nos 100m peito classe SB14, conquistando prata e bronze, respectivamente.
O paranaense Vitor Tavares fez história ao conquistar a inédita medalha de bronze no badminton, derrotando o atleta de Hong Kong, Man Kai Chu, em uma disputa acirrada. Vitor, que possui hipocondroplasia congênita, havia terminado em quarto lugar nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e trouxe mais uma conquista para o Brasil.
No tiro com arco, o Brasil teve duas duplas eliminadas nas quartas de finais. A equipe mista composta pela goiana Jane Karla e o gaúcho Reinaldo Charão foi superada pelos iranianos Fatemeh Hemmati e Hadi Nori. A dupla mista W1, formada pela paranaense Juliana Cristina Silva e o cearense Eugênio Franco, perdeu para os tchecos Sarka Pultar e David Drahoninsky.
Com 11 medalhas conquistadas neste segundo dia, o Brasil soma um total de 37 pódios na competição até agora, sendo 12 medalhas de ouro, 12 de prata e 13 de bronze. A delegação continua sua jornada em Paris com grandes expectativas e desempenhos inspiradores.
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