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Esportes

Com goteiras no teto, Guanandizão passará novamente por obras

Problema se estende há vários anos e nem mesmo reforma de R$ 2,7 milhões foi capaz de solucionar

Nyelder Rodrigues e Caroline Maldonado | 11/08/2021 19:23
Final da Supercopa de Vôlei no Guanandizão, em 2020, entre EMS/Taubaté e Sada/Cruzeiro. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Final da Supercopa de Vôlei no Guanandizão, em 2020, entre EMS/Taubaté e Sada/Cruzeiro. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Nem mesmo a reforma recente pela qual passou o Guanandizão, foi capaz de solucionar um velho problema do principal ginásio de esportes de Mato Grosso do Sul e palco de vários eventos ao longo de seus 37 anos. Contudo, nem mesmo uma reforma recente foi capaz de fazer com que um problema crônico fosse resolvido: goteiras do teto.

Apesar de negadas veementemente pelo atual chefe da Funesp (Fundação Municipal de Esportes), Claudio Serra, as goteiras no teto do palco esportivo são problemas antigos e que, inclusive, já fez muita gente rezar para não chover.

"Para a cidade receber eventos nacionais e até internacionais, como pretende, precisa que seja consertado aquele teto. Tem muita goteira e molha muito a quadra. Se não arrumar isso, não vai ter condições", explica o presidente da FVMS (Federação de Voleibol de Mato Grosso do Sul), José Eduardo Amâncio da Mota.

Madrugada, como é conhecido José Eduardo, ainda revela que os organizadores locais e nacionais das finais da Supercopa, realizada em outubro e novembro nos naipes masculino e feminino em Campo Grande, no ano passado, torceram para que não chovesse e para que não houvessem goteiras no ginásio. Os jogos foram transmitidos pelo SporTV.

"Por exemplo, para ter qualquer evento de vôlei de fora aqui, precisa da aprovação da CBV. Vem uma pessoa fazer a vistoria. Se ela não aprovar, ver que não houve reforma e o problema persiste, perdemos a oportunidade", frisa Madrugada.

Presidente da FVMS revela problemas no teto do ginásio que precisam ser consertados para receber grandes eventos. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Presidente da FVMS revela problemas no teto do ginásio que precisam ser consertados para receber grandes eventos. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Administração - Outro que também admite a existência do problema no ginásio é o gestor de todo o complexo do Guanandizão, que envolve também a área externa e outras quadras. André Chita afirma que vem conversando e apontando os problemas para a Funesp, que vão além das goteiras. Os pombos também causam dor de cabeça.

"Não é só goteira. Tem os pombos, também são um problema. Eles conseguem ainda ter acesso ali por cima. Mas a Funesp junto com a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) já estão vendo a situação para resolvê-la", conta Chita.

Como, atualmente, o ginásio é um dos pontos de vacinação contra a covid-19, a expectativa é que alguma intervenção no local ocorra só a partir de outubro. No mês seguinte, o local deve receber o brasileiro de ginástica artística, enquanto um nacional de jogos eletrônicos, os chamados e-Sports, é negociado para dezembro.

Ginásio da prefeitura recebeu investimento do Governo do Estado para voltar a ser utilizado, após anos fechado. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Ginásio da prefeitura recebeu investimento do Governo do Estado para voltar a ser utilizado, após anos fechado. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Pasta de obras - Em contato com o secretário de Infraestrutura, Rudi Fiorese, a reportagem questionou sobre a situação no Guanandizão, confirmando que o local precisa passar por obras. Contudo, Rudi disse que elas são necessárias para resolver problemas de temperatura e barulho excessivo, não confirmando o problema com goteiras.

"Será necessário licitar e não temos previsão ainda de quando isso ocorrerá", revela o chefe da pasta municipal de obras. Recentemente, o ginásio passou por ampla reforma, com recursos oriundos do Governo do Estado - mas a execução ficou com a prefeitura de Campo Grande, proprietária do local e que fez todo processo licitatório.

Anunciado inicialmente por R$ 2,3 milhões, a reforma enfrentou problemas com a empresa vencedora da licitação e foi preciso refazer o processo, que acabou ficando em R$ 1,8 milhão. Contudo, conforme dados da própria prefeitura, todas as obras, que duraram 15 meses e começaram em julho de 2019, custaram R$ 2,7 milhões.

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