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Pesquisa para aprimorar a política de saúde dos idosos vai até esta segunda

Qualquer pessoa acima de 60 anos que já usou o SUS pode particpar da pesquisa por meio de formulário

Por Gabriel de Matos | 19/01/2025 20:10
Pesquisa para aprimorar a política de saúde dos idosos vai até esta segunda
Pessoa idosa escrevendo em uma folha de papel (Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília)

A PNSPI (Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa), que busca aprimorar o atendimento a pessoas a partir dos 60 anos no SUS (Sistema Único de Saúde), está passando por uma atualização. Com o objetivo de alinhar as políticas às necessidades reais dessa população, o Ministério da Saúde firmou uma parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e abriu uma pesquisa para ouvir os principais desafios enfrentados pelos idosos no atendimento pelo SUS.

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A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) está sendo atualizada para melhorar o atendimento a pessoas com 60 anos ou mais no SUS. O Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade de Brasília, lançou uma pesquisa para identificar os principais desafios enfrentados por essa população, disponível até o dia 20. A pesquisa é anônima e visa promover um diálogo direto com os idosos, considerando a diversidade de suas trajetórias de vida. Com cerca de 32,9 milhões de pessoas idosas no Brasil, a maioria dependente do SUS, a atualização da PNSPI é crucial para atender às necessidades dessa população crescente e promover equidade nos serviços de saúde.

O formulário está disponível até esta segunda-feira (20) e pode ser acessado por pessoas com 60 anos ou mais que utilizam ou já utilizaram os serviços do SUS. Acesse o formuláio no link. A pesquisa é anônima e não exige o fornecimento de dados pessoais ou sensíveis. Segundo o Ministério, o objetivo é abrir um espaço de diálogo direto com a população idosa, orientando a revisão da PNSPI para atender às demandas de maneira efetiva.

A coordenadora de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde, Ligia Gualberto, enfatizou a importância da participação popular no processo de atualização. “Precisamos dar atenção à diversidade de territórios, trajetórias de vida e, portanto, alcançar as necessidades das pessoas com todos os diferentes perfis de envelhecimento. Queremos promover equidade e uma política pública cuja implementação traga melhorias reais para a vida das pessoas idosas”, afirmou.

Dados recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que o Brasil possui cerca de 32,9 milhões de pessoas idosas, o que representa aproximadamente 15,8% da população. Desses, estima-se que 70% dependam exclusivamente do SUS. Desde 2010, o número de pessoas na faixa etária acima de 60 anos aumentou 56%, reforçando a necessidade de políticas públicas voltadas para essa parcela crescente da população.

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