Por amor ao Flu, torcida reúne famílias inteiras para final da Libertadores
Na Capital, cerca de 100 fãs acompanham lances de Boca Juniors e Fluminense na tarde deste sábado (4)
A torcida organizada do Fluminense em Campo Grande se reuniu, na tarde deste sábado (4), para acompanhar os lances da equipe carioca que disputa a final da Copa Libertadores da América 2023, diante o argentino Boca Juniors. Em um lava-jato situado na Rua Natal, no Bairro Jardim Imá, o grupo de 100 pessoas cantaram e vibraram com a transmissão, feita em um telão.
A reportagem conversou com algumas das figuras do "Flupantanal". Rayanne Lopes, de 34 anos, é carioca e trabalha como fisioterapeuta em Mato Grosso do Sul. Acompanhada do filho, de 4 meses, se declara como uma "convertida após o casamento".
"Não era de torcer, mas fui obrigada a acompanhar um jogo com a torcida no [Estádio] Maracanã e me apaixonei. Hoje sou 100% Flu e quero comemorar esse título".
A dentista Fernanda Santiago, 34, acompanha os lances ao lado do marido, o analisa de T.I. Renan Gonzolla, 39 e do filho, Gustavo, 3. Casados a 10 anos, ela disse que só entrou na torcida por influência do companheiro e se diz surpresa com a torcida organizada.
"Achei muito bom, antes ele torcia sozinho em casa e eu achava que o Renan era o único torcedor do fluminense aqui do estado, onde a maioria é flamenguista".
Concentrado, o torcedor recusou a conversar com a reportagem. "Tem que ser agora?", entre risos. Fernanda ressaltou que o time "vai fazer esses homens todos chorar, seja com a vitória ou a derrota".
No entanto, o espaço da união é cedido por um palmeirense. Denilson Castro, 50, disse à reportagem que se converteu ao Flu exclusivamente para a partida contra os argentinos. "Hoje é Brasil contra Argentina. Não tem essa de time".
O publicitário Thiago Penna, 45, é um dos organizadores. Perguntado sobre o placar e o palpite para o jogo, não houve modéstia. "Eu coloco o Fluminense como favorito e falo para você que vai golear o Boca. Eu falei ao vivo na televisão que será 7 a 1".
Nascido em Brasília (DF) e de família carioca, ele mora em Mato Grosso do Sul há cerca de 30 anos. Ele contextualizou que o grupo foi fundado em setembro de 2013 e atualmente são cerca de 200 membros ativos. "Porém, o grupo começou a se formar na final da Copa do Brasil de 2007", finalizou.
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