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Esportes

TJD nega recursos e confirma rebaixamento de Corumbaense e Maracaju

Para evitar, clubes alegaram que pandemia trouxe transtornos e por isso abandono do Estadual não deve render punição

Nyelder Rodrigues | 18/12/2020 16:10
Julgamento foi realizado por videoconferência (Foto: Divulgação/TJD-MS)
Julgamento foi realizado por videoconferência (Foto: Divulgação/TJD-MS)

Um dos clubes mais tradicionais de Mato Grosso do Sul, o Corumbaense, vai ter que ficar dois anos sem disputar competições profissionais da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) e, quando voltou, terá que disputar a segunda divisão do Campeonato Estadual antes de conseguir acesso à divisão principal.

A sentença é a mesma para o Maracaju, que ao lado do Carijó, abandonou a edição de 2020 do Sul-mato-grossense em meio a disputa das quartas de final - ambos deveriam encarar, respectivamente, Aquidauanense e Águia Negra, coincidência ou não, os finalistas do torneio neste ano marcado pela pandemia.

E foi a pandemia a justificativa principal dos times para abandonar a competição. Sem enviar defesa no primeiro julgamento do TJD-MS (Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul), os dois clubes foram punidos com dois anos de afastamento e rebaixamento, conforme previsto no regulamento do Estadual.

Eles recorreram a tempo, três dias, e a questão foi para reanálise, com a devida defesa presente, do Pleno do TJD. O julgamento aconteceu por videoconferência nesta sexta-feira (18) e confirmou a decisão de primeira instância, restando agora apenas o Pleno do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) para os clubes.

Torcedor corumbaense no alambrado, em dia de jogo no Artur Marinho (Foto: MSEC/Arquivo)
Torcedor corumbaense no alambrado, em dia de jogo no Artur Marinho (Foto: MSEC/Arquivo)

Conforme apurado pela reportagem do Campo Grande News, o Corumbaense já confirmou que vai apresentar recurso no tribunal superior. Por ora, não há informações sobre o Maracaju - que além da covid-19, revelou ter dívidas de R$ 50 mil em seu pedido de desistência entregue à FFMS no mês passado, antes do início do mata-mata.

Já em Corumbá a situação é pior. O clube que recentemente quase perdeu sua sede, que chegou a ter leiloeiro designado para pregão da Justiça Trabalhista, mas conseguiu reverter em negociação com o atleta Sandrinho, além da pandemia também enfrenta problemas político-administrativos.

Sem um presidente eleito, a equipe não poderia registrar os contratos profissionais dos atletas que seriam contratados para disputar o restante do Estadual. Ainda não há previsão de quando o clube realizará uma nova eleição.

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