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Ataque cancela vinda de Bolsonaro a MS

Marta Ferreira | 11/09/2018 06:00

Cancelada – Os apoiadores de Jair Bolsonaro tinham a expectativa de que ele cumprisse agenda em Campo Grande na segunda quinzena de setembro, já na reta final da campanha. Em razão do ataque sofrido pelo candidato, agora está tudo em suspenso.

Opções – A coluna apurou que uma das alternativas seria trazer o general Hamilton Mourão, candidato a vice na chapa do PSL. Mas diante dos acontecimentos recentes e do rumo que a campanha tem tomado, nada está certo.

Cabo eleitoral – Entusiasta da candidatura do capitão da reserva desde o princípio, o coronel da Polícia Militar Carlos Alberto David dos Santos garantiu a participação dele em sua campanha mesmo sem a esperada visita. Está distribuindo nas redes sociais vídeo em que Bolsonaro pede voto a sua candidatura para voltar à Assembleia Legislativa.

Local – O apoio de Bolsonaro foi gravado durante a passagem do político por Presidente Prudente. No fim de agosto, o coronel David foi até lá para garantir o pedido de voto.

Lembrança – Na gravação de 37 segundos, o candidato do PSL relembra o tempo que morou em Mato Grosso do Sul, em Nioaque. Segundo ele, foram 3 anos.

Atração – A vinda para Campo Grande de Adélio Bispo, o homem que confessou ter atacado Bolsonaro com uma faca, levou mais do que as equipes da imprensa ao Aeroporto Internacional de Campo Grande. Motivados pelas informações espalhadas nas redes sociais, muitos curiosos foram até o local.

Vôo proibido – Uma equipe de televisão nacional chegou a alugar um drone para sobrevoar a região e mostrar melhor o agressor chegando à cidade. Não deu certo. Assim que aparelho levantou voo, um policial avisou que ali não era permitido.

Sem séquito – Candidato ao governo do Estado pelo PSOL, o advogado João Alfredo comentou ontem que tem sido indagado sobre a pequena estrutura de sua campanha ao chegar nos locais. Segundo ele, ao chegar para dar entrevista, outro dia, foi questionado se era mesmo candidato ao governo, por estar sozinho.

Faz-tudo – Dono do segundo maior patrimônio entre os candidatos ao governo, de mais de 6 milhões, João Alfredo diz que é a esposa que o assessora. É ela, também, quem cuida da parte financeira, segundo João Alfredo.

Na dúvida – Entre os petistas no Estado, a posição do partido de insistir com o nome de Lula, apesar de todos os nãos já dados pela Justiça, provoca divergências. E na prática, boa parte já pede voto para Fernando Haddad, na tentativa de fazê-lo subir nas pesquisas.

(Com Gabriel Neris e Geisy Garnes)

 

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