Bonito é exemplo contra o Ceará
Os certinhos - Shows de artistas de projeção nacional custam até oito vezes mais quando são pagos pelo governo do Ceará. O bom nesta história é que a imprensa têm feito a comparação com o Festival de Bonito, que, neste caso, serve de bom exemplo.
Super diferença - A suspeita de superfaturamento do Ministério Público de Contas cearense se fortalece, por exemplo, quando comparados os valores pagos à banda Jota Quest, que cobrou R$ 223 mil no Ceará e R$ 95 mil para o mesmo show aqui em Bonito, bem menos da metade.
Propaganda enganosa - O governo federal deve reduzir a projeção de crescimento do tráfego em algumas rodovias para fazer vingar os leilões de concessão para grupos que querem explorar as BRs pelos próximos 30 anos. Uma das maiores preocupações é com trecho da BR-163 em Mato Grosso do Sul, que tem vários dados equivocados na avaliação de especialistas.
Fora da realidade - O próprio governo admitiu que tem feito propaganda do trecho usando números de desempenho econômico melhor que o realmente registrado nos últimos anos. Também esqueceu que o tráfego intenso de caminhões pode cair com a pavimentação prevista em estradas que vão servir de alternativas de escoamento de grãos do Centro-Oeste aos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR).
De volta - A CPI da Saúde Assembleia ouve hoje o prefeito de Naviraí. Mas desta vez os deputados não vão ao município, como fizeram até agora. Vão ficar por aqui mesmo, em Campo Grande. Os integrantes da comissão iniciam uma etapa de depoimentos pontuais na reta final para o relatório das investigações.
Direito negado - Cadeirantes têm reclamado dos ônibus intermunicipais em Mato Grosso do Sul, sem condições nenhuma de acessibilidade para quem sofre com algum tipo de deficiência. Como não há qualquer adaptação na maioria dos veículos, quem viaja precisa apelar para a boa vontade de motoristas outros passageiros.
Pressão - Antes deste mês terminar, a OAB/MS pretende entregar à bancada federal sul-mato-grossense propostas para Reforma Política no Brasil, a exemplo de outros estados. Entre as lutas da entidade, está a aprovação de novas regras de financiamento de campanhas, transparência na arrecadação e custeio das eleições.
Lentos - Alerta aos prefeitos de Mato Grosso do Sul: O resultado nacional da segunda edição do Índice Firjan de Gestão Fiscal indica que poucos municípios brasileiros evoluíram no quesito contas públicas. Apesar de ser publicado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, o estudo leva em conta dados de todas as cidades do País.
Em queda - O levantamento é referente a 2011 e considera indicadores de receita própria, gastos com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida dos mais de 5 mil municípios. A pior parte exposta é que nacionalmente o indicador de investimentos recuou 8,3% em média.