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"Briga de bar" faz juiz puxar orelha de advogado e promotora

Jéssica Benitez e Maristela Brunetto | 31/03/2023 06:00
Advogado Francisco Martins Guedes Neto durantejuri na manhã de ontem. (Foto: Paulo Francis)
Advogado Francisco Martins Guedes Neto durantejuri na manhã de ontem. (Foto: Paulo Francis)

"Briga de bar" - Julgamento dos réus pela morte de Wesner Moreira da Silva em 2016, aos 17 anos, foi palco para bate-boca entre advogado de defesa dos acusados, Francisco Martins Guedes Neto e a promotora Lívia Carla Guadanhim Bariani. A discussão chamou atenção do juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. Ele interveio chateado: “Eu vou pedir aos senhores pra pararem de ficar se interrompendo, porque isso está parecendo uma briga de bar”.

Sem festinha - Prefeitura de Campo Grande segue orientando aos convocados em concursos públicos que não levem acompanhantes no processo de nomeação e posse. Mas normalmente ninguém quer deixar a família fora do grande momento, depois de anos de tentativas de entrar no serviço público. A justificativa é a medida de segurança em relação à covid-19. No entanto, o uso de máscara é opcional.

Própolis - Depois de desembarcar em Campo Grande, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, teve uma crise alérgica que afetou a garganta e consequentemente a voz. Durante coletiva de imprensa, era visível o desconforto dela. A assessoria de imprensa do deputado Pedro Kemp (PT) providenciou um própolis para Cida, que utilizou o spray na garganta e conseguiu discursar na Assembleia Legislativa, durante audiência pública. Além do remedinho, ela ganhou de presente artesanato indígena terena.

Tudo mesmo tempo - Os deputados federais Geraldo Resende (PSDB) e Camila Jara (PT) formaram uma dupla dinâmica ontem. Conseguiram marcar presença em dois lugares ao mesmo tempo. Durante a participação na audiência pública com a ministra na Assembleia Legislativa, ambos estavam juntos, no celular, participando de votação na Câmara dos Deputados, que é realizada de forma híbrida.

Pousou aqui - O juiz da 1ª Vara de Direitos Difusos, de Campo Grande, reforçou uma multa que havia definido em 2019 em ação civil do Ministério Público contra a Azul Linhas Aéreas. O MP daqui alegou que a empresa fazia cobrança abusiva ao impor uma taxa para quem emitisse bilhetes usando pontos. À época, foi concedida liminar para que a empresa parasse com a cobrança e foi fixada multa diária de R$ 5 mil até o limite de R$ 250 mil.

Meio termo - Mas o Ministério Público retomou a questão alegando que fez uma análise e que a cobrança persistia, pedindo a execução dos R$ 250 mil e elevação do valor diário para R$ 700 mil, em caso de desrespeito. O juiz não determinou a cobrança do valor porque considerou que faltou intimação pessoal na empresa, mas, por outro lado, elevou a multa diária para R$ 25 mil com o limite de R$ 600 mil a incidir após a intimação, caso a cobrança não seja encerrada em 90 dias.

Certidões compensadas - Os cartórios fazem propaganda de responsabilidade social, mas não é bem assim que a banda toca. O TJMS destinou só neste mês R$ 123 mil para ressarcir os cartórios por certidões de casamento, separações, documentos de pessoas em situação de rua ou mesmo solicitados pela Agepen. Há um fundo da Justiça para bancar as documentações retiradas por pessoas que não podem pagar.

Sobrou - Outra receita, de R$ 199,9 mil, foi prevista só para ressarcimento pela emissão de certidões de nascimento e óbito. Feitos os pagamentos, conforme o TJ, ficou uma receita de R$ 453,4 mil, que fica na conta do Funjecc, fundo formado por cobranças de taxas cartorárias e judiciais, utilizado também para infraestrutura e indenizações a servidores.

Prestando contas - O Governo do Estado publicou a arrecadação de janeiro e fevereiro deste ano. Foram R$ 4,9 bilhões, tendo o maior volume vindo de tributos (R$ 3,9 bilhões), com 2,6 bilhões de ICMS e cerca de 600 milhões em IPVA. A prefeitura da Capital também divulgou os números, mais modestos, claro. Começou o ano com R$ 1 bilhão em arrecadação. O IPTU segue como a principal fonte própria de receita em dois meses, com R$ 253,7 milhões em janeiro e R$ 26 milhões em fevereiro.

Demitido - Menos de um ano após ser nomeado, o goiano Vassil José de Oliveira foi exonerado do cargo de diretor-executivo de comunicação da Prefeitura de Campo Grande. Ele ocupou o lugar da jornalista Lidiane Kober, que foi uma das coordenadoras de campanha do ex-prefeito Marquinhos Trad quando ele tentou se tornar governador do Estado. Procurado, Vassil se limitou a confirmar: "não estou mais na prefeitura". No seu lugar assume a publicitária Adriana Tozzetti, que tem "afinidade cristã" com a atual prefeita.

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