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Campanha coloca legislativo em ritmo lento

Marta Ferreira | 10/08/2018 06:00

Recesso branco? – É comum em época de campanha eleitoral que os trabalhos no legislativo desacelerem. Na Assembleia Legislativa, com quase todo mundo disputando o voto do eleitor, a sessão desta quinta-feira (09) teve duração de menos de uma hora.

Como foi - Os deputados até usaram o espaço de indicações, quando apresentam pedidos a serem feitos ao Executivo. Também foi apresentado um projeto com Cabo Almi (PT), mas não houve votação de propostas.

Divididos – Dos 24 deputados estaduais, até agora 23 conciliam campanha e trabalho na Assembleia. Grazzielly Machado (PSD) é a única parlamentar que não vai disputar as eleições. Paulo Siufi, do MDB, está na lista de candidatos, mas avalia se vai mesmo para o embate eleitoral.

Ratifico – Ao decidir pela manutenção da prisão do ex-governador André Puccinelli (MDB), do filho dele André Puccinelli Junior e do advogado João Paulo Calves, a ministra Maria Thereza Assis de Moura, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), só repetiu as justificativas do ministro Humberto Martins. Ele havia negado habeas corpus durante o plantão judiciário.

Legal – Maria Thereza não viu ilegalidade na decisão do juiz Bruno Teixeira 3ª Vara Federal de Campo Grande para decretar a prisão preventiva dos investigados na Operação Lama Asfáltica. Ela entende também que, em resumo, a medida só poderia ser derrubada pelo STJ depois que a 1ª instância julgasse o mérito dos pedidos de prisão, uma vez que os três estão sob custódia por força de liminar.

Explicação – De forma parecida, a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) explicou em despacho porque enviou para apreciação do ministro Alexandre de Moraes o pedido de habeas corpus de Puccinelli. A defesa queria Marco Aurélio Mello, alegando que ele há havia relatado ação relativa à operação Lama Asfáltica, mas a ministra escreveu que Moraes também já decidiu pedidos relacionados ao escândalo, mais recentes, e por isso o mais correto é que fique com a ação.

Trunfo – Partidários da candidatura de Simone Tebet pelo MDB ao governo de Mato Grosso do Sul estão particularmente confiantes em um aspecto do perfil dela: a capacidade de oratória. Simone deu aulas de Direito durante muitos anos e é considerada “boa de discurso”.

Oportunidades – Para quem pensa assim, a campanha na tevê será um dos pontos altos. Mas o maior deles é considerado o debate entre os candidatos. Por enquanto, nenhuma data foi revelada ainda.

Greve – Entidades representativas dos trabalhadores marcaram para hoje um dia de protesto contra as mudanças nas leis trabalhistas. A ameaça é de paralisação nas escolas estaduais e municipais na rede pública e de atos de protesto. Em Campo Grande, será na Praça do Rádio Clube.

(Com Leonardo Rocha e Anahi Zurutuza) 

 

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