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Jogo Aberto

Candidato do Novo não assina carta da ACP

Por Fernanda Palheta, Caroline Maldonado e Gabriela Couto | 20/08/2024 06:00
Momento em que Beto Figueiró (Novo) se recusa a assinar carta compromisso com os professores e trabalhadores (Foto: Juliano Almeida)
Momento em que Beto Figueiró (Novo) se recusa a assinar carta compromisso com os professores e trabalhadores (Foto: Juliano Almeida)

Não assinou - Cinco dos seis candidatos a prefeito de Campo Grande que participaram do debate eleitoral sobre Educação assinaram a carta com as propostas para a Educação apresentadas pela ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública). Apenas o candidato a prefeito Beto Figueiró (Novo) não assumiu compromisso com os professores e trabalhadores da Educação. Segundo ele, a proposta é "acanhada" e "tímida". O candidato do Novo teve uma série de desentendimentos com a plateia durante o debate, inclusive teve seu tempo reposto por uma interrupção mais séria. Além disso, Beto "bateu boca" com o candidato do Psol, Luso de Queiroz, em um momento que deveria estar sentado. O motivo da discussão foi o comentário de Luso sobre a fala de Beto que a merenda servida nas escolas de Campo Grande é uma "lavagem".

Positivo - A prefeita e candidata a reeleição, Adriane Lopes (PP), o deputado federal Beto Pereira (PSDB), a deputada federal Camila Jara (PT), o comerciante Luso Queiroz (Psol) e a ex-superintendente da Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste), Rose Modesto (União) assinaram a carta e reiteraram o compromisso com a educação e avaliaram como positivo e importante o primeiro debate começar por um tema considerado central para todos os participantes.

Hora de aparecer - Como sempre os apoiadores dos candidatos a prefeitos de Campo Grande estavam a postos com bandeiras e jingles em frente ao Clube Campo da ACP, onde aconteceu o primeiro debate eleitoral deste ano. Mas o espaço também foi aproveitado por alguns candidatos a vereador, que deixaram de lado o nome da majoritária e levantam a própria bandeira.

PT sem "Lula" - Conhecido por usar a barba, faixa presidencial e imitar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o comerciante Jorge Silva, entrou no personagem mais uma vez durante o debate da ACP. Mas diferente do que era esperado, o “Lula de MS” não estava apoiando o PT, mas sim o Psol. Com a voz do petista ele declarou o voto: “L de Lula, L de Luso”, disse.

Chateado - O candidato a prefeito Jorge Batista (PCO) reclamou de não ter sido convidado para o debate da ACP, entidade que representa os professores da Capital. Ele desabafou sobre a situação ao informar a agenda de segunda feira (19) ao Campo Grande News. O candidato disse que a esposa é professora da rede municipal de ensino e gostaria de ter participado do debate.

Critérios - A assessoria da ACP, no entanto, explicou que foram levados em conta determinados critérios para escolha dos participantes: "A participação no Podcast da ACP, o "PodPrô", e a representatividade na Câmara Federal, que precisa ser de, no mínimo, cinco pessoas", informou o sindicato.

Apareceu a margarida - Uma surpresa do fim de semana foi a reaparição do ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta, na cena política. Animadíssimo, segurou bandeira, cumprimentou eleitores e pediu votos no palanque de Rose Modesto (União) que conseguiu trazer até o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, para evento no sábado à noite.

A 14 vive! - A volta da vida noturna à Rua 14 de Julho fez os olhos da prefeita Adriane Lopes brilharem. Por muitos anos, o lugar “morria” depois que as lojas fechavam. Agora há bares que reúnem de criança a idoso com cachorrinho no colo. Por isso, o município resolveu colaborar para impedir que esse movimento de ocupação da 14 acabe. Hoje, a prefeita vai anunciar medidas de apoio.

Lotação máxima - A 1ª Promotoria de Justiça de Ponta Porã está de olho na Câmara de Vereadores de lá. O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) instaurou um procedimento preparatório para apurar a criação excessiva de cargos em comissão, mas não para por aí. A lista a ser investigada é das grandes.

Rachadinha - Também há denúncia da velha tática de exigir a devolução mensal de parte dos vencimentos como condição para nomeação aos cargos comissionados, fraude no registro de frequência e funcionários fantasmas. O documento é sigiloso e segue tramitando no Ministério Público do Estado.

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