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Jogo Aberto

Confuso é entender quem apoia quem nessa eleição

Ângela Kempfer | 03/09/2018 06:00

Bons amigos - O candidato Odilon de Oliveira (PDT) tem Ciro Gomes como nome do partido para a presidência, mas em adesivos espalhados por Campo Grande aparece ao lado de Jair Bolsonaro. Pelo menos no discurso, bem em cima do muro, não dá para saber para qual lado Odilon pende mais, se para as bandeiras de Ciro ou de Bolsonaro.

Improcedente – Neno Razuk (PTB) negou veementemente a informação de que, embora esteja em um partido que apoia a reeleição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), esteja pedindo votos para o pedetista Odilon de Oliveira. Segundo ele, o compromisso com o candidato tucano é firme e seguido à risca.

Voz ativa – Neno usa como prova da lealdade a Reinaldo o fato de que na sexta-feira (31), estava em Amambai participando de ato ao lado dos candidatos do PSDB. Sobre o governador, arremata que “tenho defendido seu governo e sua reeleição em todas as reuniões que venho participando”.

Dinheirão - Na sexta-feira passada, 10 candidatos a presidência já haviam declarado mais de R$ 109,8 milhões recolhidos em doações. Só o tucano Geraldo Alckmin tem 40,08% desse total. Na outra ponta dessa história está Vera Lúcia do PSTU, com apenas R$ 50 mil recebidos. As coligações são as principais fontes de recursos até o momento, repassaram 80,5%. Pessoas físicas entraram com 18,8%.

Ironia - O médico Edson de Arruda Alves é sócio da empresa que há quase 10 anos lucra com realização de exames médico e psicotécnico para obtenção, modificação e renovação de CNH, a MedTrans e sem licitação. Ontem, ele provocou acidente embriagado, que causou a morte de uma mulher de 38 anos.

Verba dobrada - Graças a inexigibilidade da licitação, os contratos são prorrogados desde 2009. O primeiro foi firmado por R$ 2.586.430,00 e o último atingiu R$ 6.623.350,00, assinado em outubro de 2017 com vigência até o próximo dia 30, prazo que também já prorrogado até setembro de 2019.

Dois pesos - Depois do acidente, a polícia se negou a passar o nome do médico porque se tratava de um "funcionário público". Os advogados do ginecologista também garantiram que ele bebeu "apenas" 2 latas de cerveja, esquecendo da campanha "se beber, não dirija".

Queimada - A vice do candidato Ciro Gomes, a senadora Kátia Abreu anda rejeitada pelos amigos ruralistas e os jornais nacionais têm dito que hoje é difícil encontrar alguém no Congresso que admita estar ao lado dela. Mas pelo menos 1 ainda continua fiel. O deputado Dagoberto Nogueira (PDT) é o único a dar entrevista considerando Kátia “respeitada no agronegócio”.

Nova musa - Quem saiu ganhando com esse desdém foi a sul-mato-grossense Tereza Cristina (DEM), que ocupou a posição dentro da bancada do agronegócio, a nossa “musa do veneno”, apelido conquistado pela defesa da flexibilização no uso de agrotóxicos.

Moderninho - Começou pelo Galeão um sistema que permite o próprio passageiro despachar as malas. Depois do Rio de Janeiro, o equipamento, implementado pela Gol, deve chegar a Guarulhos até o fim do ano. Mas para Campo Grande o processo só deve ser autorizado no segundo semestre de 2019.

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