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"De boa", Lula e Riedel deixam claro os lados opostos

Por Caroline Maldonado e Jheferson Gamarra | 01/08/2024 06:00
Governador e presidente se cumprimentam durante solenidade em Corumbá. (Foto: Henrique Kawaminami)
Governador e presidente se cumprimentam durante solenidade em Corumbá. (Foto: Henrique Kawaminami)

Descontração - Apesar de ser trágico o assunto que trouxe o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Mato Grosso do Sul, no caso o fogo no Pantanal, as autoridades buscaram manter o clima leve com algumas brincadeiras sobre pesca e muitos agradecimentos um ao outro, em solenidade em Corumbá, na quarta-feira (31).

Um jaú - O governador Eduardo Riedel (PSDB) disse que seria melhor se o presidente estivesse vindo para pescar com o deputado estadual José Orcírio Miranda, o “Zeca do PT”, lembrando que há alguns dias Lula até postou foto com um peixe jaú. “[...] mas infelizmente está em missão mais triste para todos nós”, disse, além de tecer diversos agradecimentos à equipe do Governo Federal.

Diferenças à parte - Riedel destacou que Lula focou no resultado “acima de qualquer interesse político ou partidário”, nas articulações para o combate ao fogo no Pantanal e classificou como “grandeza positiva” a disposição do presidente.

Lados diferentes - Foi a forma que o governador encontrou para deixar claro que apesar dos elogios e brincadeiras, não há nada além da necessidade unindo PSDB e PT no mesmo palanque. A dois meses das eleições, os tucanos já têm apoio do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, para tentar eleger o deputado Humberto Pereira, o “Beto Pereira” como prefeito.

Mais que palavras - Lula foi recíproco. “Pode ter certeza do seguinte: você será tratado por mim como irmão, como companheiro, porque é pensando na "republicanidade" que eu governo esse País”, declarou, afirmando ainda que o povo cansou de “ódio, xingamento, fake news e asneira”.

Ferida aberta – Durante sua passagem por Corumbá, o presidente Lula enfatizou repetidamente seu excelente relacionamento e proximidade com Mato Grosso do Sul. No entanto, uma questão ainda é uma ferida aberta para ele: as eleições de 1996 em Campo Grande. Naquela ocasião, a chapa petista liderada por Zeca do PT venceu o primeiro turno, mas sofreu uma virada de André Puccinelli (MDB) no segundo turno, perdendo por apenas 411 votos.

Ainda dói - "O tratamento que dou a Mato Grosso do Sul é um agradecimento à história que tenho neste Estado. Já perdi muitas eleições aqui, mas teve uma que ganhamos e não levamos, que foi quando o Zeca foi candidato a prefeito de Campo Grande. Foi uma das eleições mais extraordinárias de que participei, estava motivado e alegre, …

Com quem conhece – No último domingo, já com sua visita programada a Corumbá, o presidente Lula passou mais de 10 minutos ao telefone com o músico pantaneiro Almir Sater. Segundo o deputado federal Vander Loubet (PT), responsável pela articulação do telefonema, Lula conversou diretamente com o artista para obter informações sobre a situação das chamas no bioma sul-mato-grossense e sobre as necessidades do Pantanal em relação a equipamentos.

Planos seguros - A Prefeitura de Campo Grande convocou, via Diário Oficial, todos mais de 600 guardas civis para debater o planejamento estratégico de segurança do Município nos dias 6 e 7 de agosto. Eles foram divididos em dois grupos porque todos devem participar.

Na igreja - O detalhe é o endereço do encontro. Os agentes, devidamente uniformizados, devem comparecer, sob risco de incorrer em transgressão disciplinar. Chama a atenção o local escolhido para a reunião de trabalho: ela ocorrerá no auditório da Igreja Universal do Reino de Deus da Avenida Mato Grosso.


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