Depois de pescaria, Reinaldo começa mudanças
Cerco total - Derrotado na eleição de domingo passado, o deputado Geraldo Resende, não “larga do pé” de Reinaldo Azambuja. Chegou ao ponto de acompanhar entrevista do governador ao Campo Grande News na segunda-feira (29) para forçar reunião numa das salas da sede do jornal. Ficaram de portas fechadas durante meia hora. O teor da conversa não foi relevado.
Mudança no time - Reinaldo Azambuja descansa esse final de semana no barranco do Rio Paraguai, pescando. Na volta, segunda-feira, começa a desenhar seu novo governo. Vai fazer mudanças no secretariado. Identificou na campanha eleitoral assessores fazendo corpo mole. Alguns só apareceram na véspera da eleição e outros na festa da vitória.
Tucanada - Os deputados reconhecem que os tucanos são favoritos para ficar com a presidência da Assembleia em 2019, no entanto, também avaliam que por enquanto não existe um nome de "consenso" dentro do ninho. Os parlamentares brincam que, no momento, quase todos os deputados do PSDB se colocam como candidatos.
Campanha - Onevan de Matos (PSDB), que está na disputa pela presidência, disse que vai conversar e entrar em contato com todos os deputados pedindo apoio para disputa interna, tanto os antigos, como aos novatos que ainda não chegaram. "Vou falar com todo mundo sem distinção, já estou conversando", acrescentou.
Em xeque - Nem os produtores rurais de Mato Grosso do Sul estão satisfeitos com a possibilidade de fusão entre o Ministério da Agricultura e Meio Ambiente. Para eles, a proposta pode potencializar o desmatamento, soar mal ao mercado internacional e arriscar a credibilidade da produção na hora de exportar.
Corrente - Amarildo Cruz (PT) engrossou ontem em plenário a crítica contra a proposta. O petista disse que o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), já começa "errando" na sua futura administração. "Esta ideia mostra que meio ambiente não terá espaço na gestão dele. É a mensagem que está se enviando para o mundo".
Críticas - Durante a votação do projeto que cria um escritório da Prefeitura de Campo Grande em Brasília, alguns vereadores questionaram a necessidade em virtude, especialmente, da criação de mais cargos comissionados. O líder do prefeito na Câmara, vereador Francisco Almeida Telles (PSD), criticou o posicionamento, dizendo que é preciso dar a ferramenta ao prefeito para que ele consiga viabilizar projetos, muitas vezes, pleiteados pelos próprios parlamentares que o criticam.
Mas e as despesas? - Ele afirma que tem coisa que é gasto e outra que é investimento. O escritório em Brasília se enquadraria no segundo caso, afirma. Mesmo assim, questionado sobre quanto vai custar tal investimento, o líder disse não saber, citando que a prefeitura tem conhecimento dos valores e autonomia para aplicá-los.
Coisa do demo - Depois da vitória conservadora nas últimas eleições, o Dia das Bruxas ganhou oposição ainda mais forte no Brasil. Ontem, oficialmente data do Halloween, poucas escolas de inglês de Campo Grande comemoraram a data. Em uma delas, na Vila Planalto, a explicação foi de que a data “é coisa do demônio”.
Dia do contra - Não faltou gente publicando nas redes sociais o que para muitos é novidade. Desde 2016, o Brasil tem o Dia Nacional da Proclamação do Evangelho, justamente no 31 de outubro, criado justamente a pedido da bancada religiosa para contrapor o Dia das Bruxas.