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Jogo Aberto

Deputado “econômico” gastou 50 vezes menos que colega

Jéssica Benitez e Caroline Maldonado | 23/08/2022 06:00
Deputado federal Fábio Trad (PSD) durante sessão. (Foto: Câmara dos Deputados/Divulgação)
Deputado federal Fábio Trad (PSD) durante sessão. (Foto: Câmara dos Deputados/Divulgação)

Extremos – Se o deputado federal Beto Pereira (PSDB) ganhou destaque nacional por gastar mais de R$ 100 mil em dezembro de 2020, durante trabalho remoto na pandemia, um dos seus companheiros de bancada à época ficou muito bem na foto. Fábio Trad (PSD) consumiu apenas R$ 1.735,52, quase 50 vezes menos.

Na média - Na lista de quem usou o dinheiro, mesmo sem as sessões presencias, quatro parlamentares ficaram na média: Bia Cavassa (PSDB) gastou R$ 21.034,46, Luiz Ovando (PSL) consumiu R$ 30.200,18, Rose Modesto (União Brasil), usou R$ 26.179,69 e Vander Loubet (PT), R$ 26.179,69.

Meio do caminho - Outros dois deputados da bancada federal de MS ficaram no meio do caminho, não ostentaram tanto quanto Beto Pereira, mas também não fizeram questão de economizar. Dagoberto Nogueira (PSDB), que usou R$ 56.940,22 e Loester Trutis (PL), R$ 41.233,33.

Rodando na pandemia - Entre os maiores custos de Dagoberto e Trutis estão a locação ou fretamento de veículos R$ 10.000 e R$ 11.358,13 respectivamente, mesmo com todas as restrições de locomoção impostas pela covid no fim de 2020.

Fora do jogo – O primeiro a preencher a lacuna de indeferidos na tabela da Justiça Eleitoral em Mato Grosso do Sul foi o presidente do Sindicato dos Mototaxistas de Campo Grande, Dorvair Boaventura de Oliveira (Pode), conhecido como Caburé. Segundo consta no registro de candidatura dele, o motivo foi desistência. Até o momento, dos 590 nomes registrados, 57 foram deferidos e o restante aguarda julgamento.

De urgência - Deve ser votado hoje (23), na Câmara de Campo Grande, o projeto de lei que muda regras do Proinc (Programa de Inclusão Profissional) do município. O texto está pronto e se a prefeita Adriane Lopes (Patriota) der o aval, entra em regime de urgência na pauta dos vereadores. A minuta foi discutida entre o diretor-presidente da Funsat (Fundação Social do Trabalho de Campo Grande), Luciano Silva Martins, e vereadores, durante a semana.

Consultando - Nomes investigados pelo vereador André Luís Soares da Fonseca, o Professor André (Rede), apontaram que o programa tem dono de clínica e gente recebendo há 9 anos como funcionário. A prefeitura ficou de consultar nome por nome e dizer se 123 pessoas da lista estão, de fato, irregulares, se serão ou já foram demitidas, conforme informado pela assessoria ao Campo Grande News.

O que muda?  - Atualmente, depois de ficar contratado por 3 anos, o ex-funcionário pelo Proinc pode retornar ao programa, desde que fique 6 meses fora e sem emprego com carteira assinada. É uma “brecha” na lei que acaba permitindo que as pessoas continuem em um programa criado para beneficiar temporariamente pessoas em situação de vulnerabilidade até que ganhem experiência no mercado de trabalho. Isso vai mudar com o projeto de lei a ser votado, segundo o vereador Roberto Avelar (PSD).

Pente-fino - Para que as pessoas não prestem informações falsas, o pente-fino vai ser feito por meio do CadÚnico (Cadastro Único) do Governo Federal. Portaria da Funsat instituiu a regra, que agora vai virar lei e de acordo com Beto Avelar, a legislação, trata ainda outros detalhes de como será feita a apuração condição sócio-econômica dos participantes, para trazer mais rigor para o ingresso no Proinc.

Gravando - Faltando apenas três dias para estreia em rádio e TV, nas agendas desta terça-feira de Eduardo Riedel (PSDB), Giselle Marques (PT) e Marquinhos Trad (PSD), a principal tarefa será gravar material para o programa eleitoral, que estreia no dia 26. Já o candidato André Puccinelli (MDB) terá apenas reuniões internas hoje. Na agenda de Rose Modesto (União Brasil) o corpo a corpo será à tarde e à noite, em encontros nos bairros de Campo Grande, com moradores e comerciantes. Adonis Marcos (PSOL) vai ao bairro Tiradentes.

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