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Dia das Mães pode ter lojas abertas por mais tempo

Marta Ferreira | 06/05/2020 06:00
Loja na 14 de Julho, no Centro de Campo Grande, que poderá ter horário diferenciado para as vendas do Dia das Mães.  (Foto: Kísie Ainoã)
Loja na 14 de Julho, no Centro de Campo Grande, que poderá ter horário diferenciado para as vendas do Dia das Mães. (Foto: Kísie Ainoã)

Alternativa – Empresários e prefeitura de Campo Grande estão negociando a ampliação do horário de funcionamento do comércio na cidade com o objetivo de atender os consumidores para as compras do Dia das Mães, domingo (9). A definição sai hoje.

Incentivo – A ideia, segundo apurado pela coluna, é permitir um horário mais elástico por se tratar de data importante para o comércio, combalido pelas restrições impostas pela pandemia de novo coronavírus. A homenagem às mães costuma ser a segunda época do ano com mais vendas.

Tarde, mas importante – Foragido desde o dia 22 de abril, o narcotraficante Gerson Palermo, 62 anos, recebeu um não do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) nesta terça-feira (5). Em decisão monocrática, o desembargador Jonas Hass negou seguimento ao pedido de prisão domiciliar, o que agora não tem muito efeito imediato mas assegura que o traficante volte para a cadeia se for capturado.

Entenda – Para refrescar a memória, Palermo conseguiu decisão liminar, no feriado de 21 de abril, concedendo a prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica, em despacho do desembargador Divoncir Schereiner Maran. Menos de 24 horas depois, Jonas Hass, da 2ª Câmara Criminal, reverteu a ordem, mas o preso já havia se transformado em fugitivo.

Ainda não viu – Divoncir vai ter que explicar a decisão ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que abriu investigação a respeito. Mas ele ainda não foi notificado dessa obrigatoriedade. Quando for, terá prazo de 15 dias.

A decisão - Na liminar, o magistrado citou recomendação do próprio Conselho no sentido de reduzir a superlotação dos presídios em razão do risco de contágio pelo novo coronavírus. A defesa de Palermo alegou que ele tem diabetes, hipertensão e problemas renais e por isso não poderia ficar em regime fechado.

Contrário - O deputado José Almi (PT) fez registro de repúdio aos três senadores de Mato Grosso do Sul que votaram a favor do projeto de socorro aos estados e municípios. Ele alega que a proposta congela o salário dos servidores até o final de 2021. O petista não apresentou moção à Assembleia Legislativa, mas fez manifestação oral, pois a questão está sendo debatida em outra instância legislativa.

Resposta - O deputado Eduardo Rocha (MDB) saiu em defesa dos senadores de Mato Grosso do Sul, ao alegando que o socorro é imperativo diante da crise. "Se não tiver ajuda agora, os estados não vão nem congelar salário, pois sequer terão recursos para pagar os salários dos próximos meses".

Momento errado - O emedebista ainda disse ao colega que não era hora de fazer "politicagem" . Comentou que os artigos da proposta foram acertadas entre o Congresso e o governo federal.

Saída - O vereador Francisco Telles (PSD) afirmou que foi enviado um ofício de 320 trabalhadores do transporte escolar de Campo Grande, que estão sem atividade durante a pandemia. O grupo solicitou que eles fossem autorizados a fazer o transporte de passageiros, nos horários de pico, pelo valor de R$ 4,00, já que os ônibus estão com lotação reduzida. "Vamos encaminhar o pedido deles, mas precisamos achar uma saída para estes profissionais que estão parados".

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