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Diretor de agência reclama de aglomeração e é destratado

Marta Ferreira e Gabriel Neris | 11/05/2020 06:00
O diretor da Agência de Habitação de Campo, Enéas Netto. (Foto: Divulgação)
O diretor da Agência de Habitação de Campo, Enéas Netto. (Foto: Divulgação)

Tempos difíceis – O diretor-presidente da Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), Enéas Netto, relatou em suas redes sociais situação vexatória pela qual passou em açougue de Campo Grande. Contou que, diante da aglomeração de pessoas na fila do estabelecimento, solicitou a atendente alerta as pessoas e ouviu de volta resposta atravessada. Segundo ele, a mulher afirmou serem todos “grandinhos” para se cuidar.

Decepcionado – O dirigente da agência contou, ainda, ter ser sido constrangido por pessoas da fila, quando indicou as marcas de distanciamento colocadas no chão, como forma de prevenção ao vírus em fase de pandemia.

Isolada – Depois de emocionar-se durante transmissão ao vivo na quinta-feira (7), pedindo às pessoas que não visitassem as mães e avós ontem para evitar a transmissão do novo coronavírus, o secretário de Saúde, Geraldo Rezende, falou da mãe neste sábado, também no Facebook. Ao divulgar o boletim sobre dados da covid-19, afirmou que a genitora está “rebelde”, ansiosa para voltar para casa.

Ainda não – De acordo com o deputado federal licenciado (PSDB), por enquanto ela vai seguir em um sítio. “É prova de amor ficar longe”, definiu.

Precisa mudar - Para a senadora Simone Tebet (MDB), a situação no Brasil pede providências energéficas para proteger vidas. Ela desabafou também em suas redes sociais.

Tristeza - Não são meros números. São pais, mães, filhos, irmãos, amigos. Poderá ser qualquer um de nós a ter, ou a deixar, tristeza, dor, saudade. Nada pode permanecer como está na semana que entra, muito menos para aqueles cuja consciência continua sendo cova rasa.

Calma, boleiros - Em entrevista à ESPN, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), ex-ministro da Saúde, afirmou que o retorno do futebol neste momento pode levar o país a “flertar com a possibilidade de lockdown”, ou seja, os fãs do esporte mais popular do país ainda devem ter paciência. “Seria colocar o futebol como um dos corresponsáveis de uma situação crítica para a sociedade”, afirmou o médico.

Sem comparação - O ex-ministro também comparou que a situação no Brasil é bem diferente da Alemanha, onde o futebol retornará dia 16, sem público e severo protocolo em torno de jogadores e comissões técnicas. O País europeu é considerado um dos mais bem sucedidos no combate à pandemia. O Brasil, já supera 11 mil mortes.

Fanático -  Mandetta lembrou que costumava ir ao Morenão ver jogos do Comercial, time de toda a família dele em Campo Grande. Citou que deixou o cargo de médico do clube depois de invadir o campo em jogo contra o São Paulo, em 2000, por ser “torcedor demais”.

Memória - No mesmo jogo, revelou que o clube tinha algumas camisas rasgadas, sem condições de uso, e o time só conseguiu novos uniformes graças a doação do empresário Ueze Zahran, um dos fundadores do Comercial, já falecido.

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