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Domínio tucano na Assembleia Legislativa pode aumentar

Waldemar Gonçalves | 07/12/2016 06:00

Domínio tucano – A bancada do PSDB pode aumentar na Assembleia Legislativa. Ela já conta com oito deputados e pode ter mais um integrante. Cogita-se que Zé Teixeira (DEM) voe para o ninho tucano.

Previdência para depois – O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) pondera que não existe hoje, no Congresso Nacional, condições para votar uma reforma da Previdência, devido à instabilidade política. "Temos um confronto entre Legislativo e Judiciário, por isso não é o momento".

Definições na Assembleia – Partidos ainda buscam espaços para compor a mesa diretora da Assembleia. Segundo o líder do Governo, Rinaldo Modesto (PSDB), as discussões sobre os cargos serão discutidos até o último momento.

Reeleição – Uma coisa é certa: Junior Mochi (PMDB) e Zé Teixeira (DEM) continuam na presidência e primeira-secretaria, respectivamente. Inclusive com apoio do governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), como antecipou esta coluna no dia 29 de novembro.

Só ano que vem – O prefeito de Dourados, Murilo Zauith (PSB), não deve exonerar os servidores contratados até o dia 31 de dezembro. Vai deixar o ônus à sucessora, Délia Razuk (PR). Em 2011, quando entregou a prefeitura a Murilo após quatro meses de interinidade, Délia também não demitiu os comissionados. Coube a Murilo expurgar os aliados da então presidente da Câmara.

Sem pressa – Com apenas mais cinco sessões para encerrar o ano legislativo na Câmara de Campo Grande, o presidente, vereador João Rocha (PSDB), diz que não há “aceleração” para fazer a limpeza da pauta, que seguirá normalmente, sem sessões extraordinárias.

Encerramento – O fim dos trabalhos será em 22 de dezembro, quando deve ser votada, em segundo turno, a Lei Orçamentária Anual de 2017. O ano só acaba para os vereadores com a aprovação da LOA. 

Sem data – Ainda está na procuradoria da Câmara Municipal o projeto da Prefeitura que isenta as empresas do transporte público do ISS (Imposto Sobre Serviços). Sem data prevista, a votação ocorrerá em regime de urgência, de acordo com a presidência da casa.

Aborto na Câmara – O Comitê em Defesa da Vida foi à Câmara da Capital ontem rechaçar decisão recente do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre descriminalização do aborto. O movimento considera a sentença ilegal, alegando que a Constituição garante a inviolabilidade do direito à vida.

Polêmica – Diante do tema espinhoso, parlamentares foram tímidos na hora de repercutir o que foi dito na tribuna. A maioria se restringiu, em poucos minutos, a comentar a decisão do STF, evitando críticas ou opiniões. 

(com Leonardo Rocha e Richelieu de Carlo)

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