Equipe torce para hospital de campanha ficar "parado"
Torcida - Montado e equipado na segunda quinzena de abril, o hospital de campanha do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) ainda não foi utilizado. O pessoal que lida com a doença todo dia prefere que continue assim.
Motivo - A chefe do Comitê de Crise da instituição reforçou hoje na live da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Ana Paula Borges, informou que a estrutura somente será “inaugurada” quando o HR alcançar 70% da capacidade de atendimento aos pacientes infectados pelo novo coronavírus (covid-19). “Espero não utilizar”, diz.
O plano - A ideia, segundo Ana Paula, é absorver a demanda, a temida curva ascendente de notificações, de forma segura, gradativa e, “principalmente, com qualidade”. O hospital de campanha foi montado com 130 leitos, equipados com respiradores.
Curva - O comitê acompanha os relatórios de infecção e o avanço da covid-19 em Mato Grosso do Sul cotidianamente, desde antes de os casos começarem. A análise de cenário é feita em duas reuniões diárias.
Mistério – Detalhes sobre como vai funcionar o aplicativo criado para monitorar pacientes diagnosticados com o novo coronavírus ainda são tratados com reserva em Mato Grosso do Sul. Nem o nome está decidido ainda.
Tradução – O batismo da tecnologia primeiro era de Die-Covid, . Em inglês a palavra die significa morrer. Mas a grafia não está definida, até por causa da pronúncia levar um resultado duvidoso.
Sem consenso – O secretário de Saúde fala em Dycovid. Enquanto isso, a assessoria de imprensa se refere à tecnologia como Dai-Covid.
Amarras - O deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB) reclamou nesta semana, da “falta de poder” dos parlamentares para legislar. Para ele, muitas ações competem apenas à União, governo estadual e municípios.
Mudança- O tucano lembrou da ação da Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos) a esse respeito. A entidade tenta aumentar as prerrogativas dos deputados estaduais por meio de iniciativa do Congresso Nacional.
Não gosto - Em discussão sobre prisão em segunda instância, o deputado Pedro Kemp (PT) disse que tinha "nojo" de debater o tema, pois segundo o petista a questão só gerou repercussão nacional em função da prisão do ex-presidente Lula. "O juiz federal o condenou sem provas, para fazer política", argumentou.