Escolta de Odilon será retirada "aos poucos"
Protegido – Policiais federais seguem fazendo a segurança do candidato ao governo do Estado Odilon de Oliveira (PDT), vinte dias depois da decisão do Conselho Nacional de Justiça que determinou a retirada da proteção especial. São pelo menos dois na escala o tempo todo.
Explicação– Indagada pela coluna, a Superintendência da Polícia Federal explicou que está “dando cumprimento às determinações na forma da decisão”. O texto assinala que a retirada será gradual, como de fato determinou o Conselho. Não foi divulgado o prazo final para o fim da escolta.
Analogias - O ataque ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) foi comparado, pelo vereador Wellington Oliveira (PSDB), ao atentado terrorista às torres do World Trade Center, que ontem fez 17 anos. Durante a sessão da Câmara Municipal, o parlamentar do PSDB fez a citação ao lembar os 3 mil mortos do ataque nos Estados Unidos.
"Minha Praça, Minha Vida" - O vereador Valdir Gomes (PP) afirmou ontem que pretende reformar a segunda praça pública com dinheiro próprio. Segundo ele, investir R$ 20 mil em uma estrutura no Bairro Taquarussu. Agora, com iluminação e academia ao ar livre, o objetivo é mudar a cara de terreno no Jacy.
Troca de farpas – A votação do projeto que aprovou incentivos fiscais a empresas teve clima tenso entre parlamentares. Chiquinho Teles (PSD) comprou briga com dois deles.
Xingamento – Líder do prefeito, o vereador foi acusado de ofender o colega Vinicius Siqueira, chamando-o de “franga”, por votar contra o projeto. Negou. Depois, classificou outro colega, Loester Nunes (MDB), de “político fanfarrão”, pelo mesmo motivo.
Passou, mas... - Projeto que cria Cadastro Municipal de Violência contra a Mulher, proposto por Odilon de Oliveira (PDT), foi aprovado. Contudo, parlamentares que têm a segurança como pauta segurança acreditam ser desnecessário “por expor o agressor na internet”.
Podia ter esperado – Se dependesse dos deputados do PT, Pedro Kemp e Cabo Almi, a legenda insistiria um pouco mais no nome de Lula, preso desde abril, como candidato à Presidência, apesar dos vetos da Justiça. Ambos defenderam que quando mais demorasse a mudança para o nome de Fernando Haddad, anunciado só ontem, seria melhor principalmente para motivar a militância.
Argumento - "Tem que esperar e usar todos os recursos para candidatura do Lula", disse Kemp, horas antes da mudança de candidato ser anunciada. Almi ponderou que o ex-prefeito de São Paulo seria um “elemento novo” na reta final da disputa.
Apostas - Os deputados José Carlos Barbosa (DEM) e Paulo Corrêa (PSDB) ao mencionarem as mudanças nas campanhas eleitorais, entendem que uma das alterações para as próximas edições seria o chamado "voto distrital", em que cada parlamentar representaria uma região e iria fixar suas propostas e campanha nestes locais. "Em tempo de poucos recursos e corte de gastos, seria mais viável", disse Corrêa.
(Com Leonardo Rocha e Kleber Clajus)