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Jogo Aberto

Está declarada a guerra judicial entre coligações

Waldemar Gonçalves | 02/09/2016 06:00

Guerra judicial das eleições – Está definitivamente aberta e declarada a guerra judicial entre candidatos a prefeito em Campo Grande. A briga começou tímida, mas tem aumentado a cada dia o número de pedidos de coligações para remover propaganda de grupos adversários, seja nas ruas, no rádio, televisão ou internet. Só ontem, por exemplo, houve demandas neste sentido contra o atual prefeito, Alcides Bernal (PP), e Marcos Trad (PSD).

Golpe do impeachment – “Não sei o que pode acontecer, mas o golpe foi dado ao dividir a votação, separando o afastamento da presidente do cargo com a perda dos direitos políticos”, postou ontem no Facebook o senador Waldemir Moka (PMDB-MS). Ele é um dos que votaram pelo impeachment e inexigibilidade de Dilma Rousseff (PT).

Corrida – Candidatos pela primeira vez – ou aqueles que tentam continuar na Câmara Municipal – afirmam que um dos maiores desafios na campanha atual é reconquistar a confiança dos eleitores. Por estarem mais próximos dos eleitores nesta eleição, eles dizem que correm para tentar mostrar o trabalho já feito, no caso dos vereadores. Quem tenta pela primeira vez, aposta no discurso de que é diferente e representa renovação.

Chatice – Permitido pela legislação eleitoral, os grupos no WhatsApp de políticos não têm se mostrado muito eficazes, incomodando alguns eleitores. Quase na mesma velocidade em que são adicionados, muitos contatos saem ou manifestam sua chateação perguntando quem foi o candidato que lhe adicionou.

Gaeco e Patrimônio Público – A coordenadora do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), promotora Cristiane Mourão Leal Santos, voltou para sua promotoria de origem, a 29ª, do Patrimônio Público, acumulando as duas funções. É nesta esfera que são investigadas denúncias relacionadas à Lama Asfáltica. Ela retorna ao posto depois da saída de Fernando Zaupa.

Alta plumagem – Antigos e novos parlamentares tucanos foram até a Cophavilla II recepcionar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, uma das primeiras lideranças do PSDB no âmbito nacional, entre os cotados para 2018. Ele foi gentil e citou um por um dos correligionários antes do discurso do evento em que participou, referente aos testes de vacina contra a dengue.

Projeto exemplar – Alckmin ainda citou que copiou em São Paulo projeto desenvolvido em Mato Grosso do Sul, que usa detentos para reforma de escolas públicas. Além de reduzir custos, busca a socialização dos presos, resumiu o governador paulista.

Tudo para o Butantan – O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), garante que toda estrutura da saúde municipal estará disponível para o Instituto Butantan nos testes para vacina contra dengue. Ele ponderou ontem que as questões políticas e partidárias ficam fora da sua gestão.

Nada para tucanos – Bernal, no entanto, não fez a recepção aos governadores tucanos, Alckmin (SP) e Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), na unidade de saúde da Cophavilla II, ontem. Só chegou ao local dez minutos depois que o evento tinha começado, na fase de abertura do cerimonial.

Laços de Alckmin – Alckmin, no entanto, mostrou ter alguns laços com Mato Grosso do Sul além dos projetos na esfera político-administrativa. Discreta, acompanhou o governador durante a visita a Campo Grande, ontem, Isabela Salgueiro, sul-mato-grossense de Paranaíba e assessora de imprensa dele.

(com Leonardo Rocha e Mayara Bueno)

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