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Ex-ministro dá o troco em Puccinelli

Ângela Kempfer | 23/07/2018 06:00

Prato frio – O ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, esperou quase 10 anos para tripudiar sobre o ex-governador André Puccinelli, que em 2009 o chamou de “veado”, maconheiro e ainda disse que "ia correr atrás dele e estuprá-lo em praça pública", caso viesse a Campo Grande.

O troco - Após saber que Puccinelli foi preso, Minc usou o Twitter no sábado para dar o troco. “Quando eu era Ministro e proibi a expansão da cana de açúcar no Pantanal, ele disse que me curraria em praça pública. Truculento, ruralista, enrustido e corrupto. Espero que não sofra na cana o que me ameaçou”, escreveu.

Quem tem amigos...- Mesmo depois da prisão na sexta-feira passada, a página do ex-governador no Facebook não parou com as postagens. Na última, a mensagem comentou o momento complicado: “Quando se tem amigos é mais fácil enfrentar os dias difíceis!”.

Fãs - Em outro post, os administradores da página garantem ter recebido em 24 horas 72.326 mensagens de apoio e força a André. Uma delas veio do deputado estadual Paulo Siufi. Em vídeo, ele fala do ex-governador como seu “líder político” e se diz otimista. “Sei o quanto fez por Mato Grosso do Sul e o quanto continuará fazendo”.

De plantão - Na sexta mesmo, ao ver a imprensa em frente ao Centro de Triagem, onde Puccinelli está preso, agente penitenciário reagiu diante dos jornalistas: "O que vocês estão fazendo aqui? Já estão esperando a liberação dele (André)? Estão mais confiantes que os advogados de defesa", brincou.

Recorde - Mas o ex-governador bateu recorde atrás das grades desta vez. Na primeira operação da Polícia Federal, em novembro de 2017, ficou só cerca de 20 horas no presídio, agora são quase 72 horas trancafiado.

Lição de casa - Conhecida como “Musa do Veneno”, pela defesa que faz da flexibilização do uso de agrotóxicos no Brasil, agora a deputada federal Tereza Cristina (DEM) apresentou projeto de lei que tenta restringir o uso da palavra leite para designar produtos de origem vegetal, como leite de soja, castanhas ou arroz.

Nem manteiga! -A proposta atende solicitação dos criadores de gado leiteiro que reclamam da queda nas vendas por conta de produtos alternativos. O projeto prevê, inclusive, regras para o uso de palavras como manteiga, queijo, pão de queijo, leite condensado iogurte e cream cheese.

Igualdade - O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) deve estabelecer diretrizes e padronizar os procedimentos referentes as presas grávidas e lactantes no sistema prisional, para proteger direitos. Esse processo envolve desde a detecção da gravidez da mulher privada de liberdade até o momento em que as crianças vão para o convívio da família.

De volta ao começo - A Ong SOS Mata Atlântica já preparou o material a ser entregue aos candidatos á presidência em 2018. O documento repete reivindicações de décadas, como aerar o desmatamento ilegal da Mata Atlântica e garantir verbas para planos municipais em 17 estados que formam o bioma, como Mato Grosso do Sul.

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