Governo analisa troca de banco oficial
Oferta milionária - O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) tem encontro, nesta quarta-feira (28), em São Paulo com dirigentes do grupo Santander. Na mesa, a proposta para que o banco assuma a folha de pagamento do funcionalismo de Mato Grosso do Sul. Negócio que movimenta, por mês, R$ 460 milhões.
Data e legado - Se depender do governador, o processo eleitoral só será deflagrado em abril, com definições de nomes e alianças. Reinaldo não fala abertamente que é candidato, mas diz que é preciso defender um legado que seu governo tem deixado para Mato Grosso do Sul e que esse papel é do partido, o PSDB.
O discurso - Azambuja diz ter governado num momento de “crise monstruosa” e não deixou Mato Grosso do Sul “sucumbir”. O tucano tem argumentado que adotou medidas impopulares, mas “necessárias”, como as reformas administrativas e previdenciária.
Resultados - Em razão disso, prossegue, “hoje estamos colhendo frutos”. Entre esses frutos, cita o status de quinto Estado do país mais competitivo e segundo em geração positiva de emprego.
O outro lado - Reinaldo não disfarça o desejo de continuar na vida pública, mas reclama da “criminalização da política” brasileira. “O corrupto tem que ser punido, roubou tem que devolver”, diz lembrando que tem 21 anos de mandatos, foi investigado, acusado, mas nunca condenado. Afirma, ainda, se orgulhar da política, mas hoje o político “é criminalizado e, em muitos casos, sem direito de defesa”.
Retorno - O deputado Pedro Kemp (PT) voltou ao trabalho após ficar um tempo fora por licença médica, após fraturar o pé durante o período de recesso. Ainda de muletas, ele participou da sessão, usou a tribuna para defender seu projeto, que inclusive foi aprovado. O presidente da Assembleia, o deputado Junior Mochi (MDB), fez questão de descer da mesa diretora para cumprimentar o colega no plenário.
Fácil - O deputado Eduardo Rocha (MDB) disse que caso abra uma vaga no Tribunal de Contas, o nome de Junior Mochi não terá dificuldades em ser aprovado na Assembleia.
Disponível - “Já disse a ele que se quiser deixar a política para seguir ao Tribunal, não vai ser nenhum sacrifício assumir seu cargo de presidente aqui no legislativo", brincou Eduardo. Ele já declarou que é um dos postulantes à presidência, caso Mochi deixe a Assembleia.
Pela tangente – Indagado novamente sobre a possibilidade, Mochi segue irredutível e diz que só fala sobre vaga no Tribunal de Contas se a vaga realmente for aberta. "Para abrir uma vaga lá precisa um conselheiro morrer ou aposentar, por enquanto nenhuma das situações ocorreu, então não tem como se comentar".
A vaga – Pelas conversas de bastidores, a vaga prestes a ser aberta é a de Flávio Kayatt, que assumiu no ano passado, mas estaria inclinado a deixar o Tribunal de Contas por recomendação médica.
(Com Leonardo Rocha)