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Jogo Aberto

Governo muda secretários até janeiro

Marta Ferreira | 30/11/2017 06:00

Mais prazo – Mudou a data-limite que o governador Reinaldo Azambuja está dando aos secretários que pretendem ser candidatos para saída do governo. Antes, ele falava em dezembro. Ontem, comentou que os interessados em disputar a eleição em 2018 devem sair no máximo até janeiro.

Quarto poder –Azambuja foi cirúrgico ao comentar o voto contrário do deputado estadual Coronel David (PSC) ao projeto de reforma da previdência, e deu a entender que o deputado e militar está mesmo fora dos planos para a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública). “Quem nomeou o coronel David como secretário de Justiça foi a imprensa. Ele nunca falou que seria”, sintetizou.

Não escolhi ainda- O governador também afirmou que, até o momento, não foi definido o substituto de José Carlos Barbosa no comando da Secretaria. O atual secretário quer retornar à Assembleia, já de olho nas articulações visando a disputa pela reeleição em 2018. David, até o momento, havia sido apontado nos bastidores como o nome mais provável para o posto.

Sem delongas - Da mesma forma que justificou seu voto contra a reforma da previdência, dizendo ser servidor estadual, Coronel David também foi sintético ao comentar se ainda vê possibilidade de ser secretário. “Não sei”, disse ontem na Assembleia.

No prazo - O governador evitou falar em datas, mas garantiu mais uma vez que o 13º do funcionalismo estadual será pago em dia, e em parcela única, no mês de dezembro. “Diferente da maioria dos Estados”, lembrou ele na manhã de ontem, durante agenda na sede da Justiça Federal, e um dia depois de conseguir aprovar a reforma da previdência estadual na

Tudo certo -
Apesar dos protestos e mobilizações feita pelos sindicatos, o deputado Beto Pereira (PSDB), que foi relator da reforma da previdência, entende que a aprovação da matéria não vai trazer desgaste político para quem votou a favor. "Entendo que não, porque o desgaste iria ocorrer se o projeto tivesse sido vetado, o que não ocorreu", disse o tucano.

Não era para tanto - Para o deputado Paulo Siufi (PMDB) houve exagero no aparato de segurança montado na votação. Na opinião dele, as restrições foram exageradas e acabaram piorando tudo. “O pessoal ficou ainda mais inflamado, se tivessem entrado todos com calma de forma ordeira, acredito que havia menos problemas".

Outro pensamento - Zé Teixeira (DEM) acha diferente. Para ele, houve excesso dos manifestantes, que segundo ele, ao invés de apenas protestarem, vaiarem e fazer a mobilização, tiveram ações de vandalismo. "Fico triste e não posso concordar com a desordem", disse o democrata, que não tinha visto tais problemas em todos os seus mandatos como deputado.

Tranquilo - Siufi (PMDB) disse não acreditar em punição ou reclamação do PMDB, por ele ter votado contra a reforma. Segundo o parlamentar, ele sempre fez a defesa do seu partido tanto na Câmara, como Assembleia e que nesta votação cada um deveria votar de acordo com sua consciência.

Não prometi – Indagado ontem sobre a sugestão de conceder isenção ao transporte coletivo, para que não houvesse aumento, o governador Reinaldo Azambuja, foi taxativo e rompeu o clima de paz que vinha imperando com o prefeito Marquinhos Trad. “Quem prometeu congelamento foi o prefeito. Vocês têm que ver com ele”.

(Com Mayara Bueno, Leonardo Rocha e Humberto Marques)

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