Guarda ganhava R$ 1.225 por semana na milícia
O crime compensa? - Contando só pelo lado financeiro, não é complicado entender o motivo dos “bicos” de segurança de milícia do então guarda municipal Marcelo Rios. Ele acabou preso com um arsenal do grupo acusado de organizar uma matança em Mato Grosso do Sul, com mais de 8 execuções em 10 anos.
Bolso cheio - Ele contou em depoimento ao Gaeco, Marcelo ganhava R$ 1.225 por semana para servir à milícia, soma de R$ 4,9 mil por mês, fora os plantões que, segundo Rios, rendiam R$ 250 pelo dia trabalhado na segurança dos líderes do bando. Enquanto isso, o salário dele na Guarda Municipal era de R$ 1.580 por mês.
Informadas - Outro ponto que chama atenção é que 3 mulheres são as responsáveis por colocar na prisão o “escritório da pistolagem”, como chama o Gaeco. A ex-mulher e também a atual esposa de Marcelo Rios, e a filha de um dos homens contratados para matar desafetos, detalharam como era a relação com os líderes da milícia.
Curto - Depois da Operação Omertà, que revelou a milícia, o governo se manifestou apenas dizendo que é uma ação normal, porque é dever do Estado garantir a proteção ao cidadão de bem e combater a criminalidade em todos os níveis.
Ajudinha - O deputado João Henrique Catan, presidente municipal do PL, disse que a intenção do partido é também ter candidato a prefeito em Campo Grande. No entanto, ponderou que a legenda pensa em lançar um nome novo, que esteja fora da política, até para turbinar a chapa de vereadores.
3º Lugar - O parlamentar conta com uma bala na agulha concorrida em tempos de eleições. "Teremos a nosso favor o fato do partido ter bom tempo de televisão, já que nossa bancada federal só fica atrás do PT e PSL no Câmara dos Deputados".
Tornozeleira - Mais uma vez em defesa do “chefe”, o deputado Pedro Kemp (PT) concordou que o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva está certo em não aceitar sair da cadeia, usando tornozeleira. "Se aceitar esta condição, seria como concordar com sua condenação. Ele busca anular a condenação e provar sua inocência, por isso concordo com esta postura que ele resolveu tomar", disse o petista.
Defesa - Procurado para se manifestar sobre o cheque em seu nome encontrado na casa de Jamil Name, o ex-governador Zeca do PT recusou-se. "Não vou falar nada".
Ataque - Na sequência, acusou a reportagem de deturpar tudo."Vocês não valem nada".
Silêncio - Lembrado de que as reportagens se baseiam exclusivamente nos documentos já liberados pelo Gaeco, Zeca não respondeu mais.