"Haja caixão e cemitério", diz Marquinhos sobre covid
Sem luz - “Haja caixão e cemitério”, sentenciou o prefeito Marquinhos Trad caso dure o que ele considera uso político do coronavírus. Ele citou polêmicas como sobre o uso da cloroquina e disse que é tempo de orar, porque “a luz ainda não consegue ser enxergada”.
7X1 - Em live na tarde de ontem, no Facebook, Marquinhos usou o futebol e o carnaval para fazer comparações e pedir “mãos dadas contra a covid-19”. “A Alemanha tinha um time unido”, lembrou sobre a vitória contra o Brasil, no histórico 7 X 1. “Ala desunida em escola de samba também compromete a nota”, completou.
Desunião - Ao falar do governo federal, dividido entre o ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta e o presidente Jair Bolsonaro, o prefeito considerou que “só tem confusão, não há sintonia. O time que deveria nos orientar, comandar o sistema de saúde, está totalmente desunido.
Clima - Ao comentar a desobediência dos campo-grandenses às determinações de ficar em casa para evitar a disseminação do novo coronavírus, Marquinhos atribuiu a dificuldade a diversos fatores, até ao "bom tempo" que tem feito. Os dias bonitos, cheios de sol, segundo o prefeito, inspiram as pessoas a sair de casa.
Há motivo - O deputado federal Fábio Trad (PSD) disse que entende a aflição dos empresários diante da questão econômica, no entanto diz que, caso não haja sensibilidade agora, o isolamento social pode durar de médio a longo prazo.
Mortes - O parlamentar afirmou ainda, nas redes sociais, que se não houver um cuidado agora, haverá um número elevado de mortes e colapso no sistema hospitalar. "Isto sim vai devastar a economia, provocando muito mais prejuízo", disse Fábio.
Retorno - Antônio Lastoria, que já foi secretário estadual de Saúde, na gestão de André Puccinelli, volta para pasta agora na função de diretor executivo da Secretaria. A pasta é comandada pelo deputado federal licenciado Geraldo Resende (PSDB).
Difícil - Pessoas em tratamento de doenças psiquiátricas tem passado por dissabores quando a relação com o profissional responsável não assegura contato fora do consultório. Parte dos médicos ainda não retomou agenda e quem fica sem receita de medicamentos controlados está enfrentando dificuldade para obter.
Mudanças de plano - A pandemia do novo coronavírus já começa a obrigar o governo do Estado a mexer no orçamento para dar conta do aumento nos atendimentos. Em edição extra desta segunda-feira, do Diário Oficial do Estado, foi aberto crédito suplementar de R$ 1.080 milhão dentro do Fundo Especial de Saúde.
Para fortalecer o SUS – Conforme a publicação, R$ 580 mil, que seriam destinados para gestão e manutenção do Fundo Estadual de Saúde, agora podem ser utilizados para qualificação das ações e serviços de saúde voltadas a assegurar os princípios do SUS (Sistemas Único de Saúde).
Controle - Outros R$ 500 mil, inicialmente destinados para aperfeiçoamento das ações de vigilância em saúde, prevenção e controle de doenças e agravos em saúde, agora poderão ser aplicados no aperfeiçoamento das ações de vigilância sanitária, setor estratégico para deter o avanço da pandemia.