Humilhada por advogado, mulher deixa júri aos prantos
Ela não – O julgamento do ex-policial militar César Diniz, realizado na sexta-feira (22), foi marcado por um atraso por troca no júri bastante polêmica. O advogado de defesa questionou a convocação de uma jurada com 15 anos de experiência.
Ficha? – Acontece que ao ser sorteada, a mulher foi acusada pela defesa de ter passagens pela polícia e que, por isso, não poderia participar do júri. A “descoberta” teria partido do próprio réu, através de pesquisas na Internet.
Sem condições – Sem qualquer prova da ilegalidade, o pedido foi indeferido pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, mas toda a discussão sobre o tema se arrastou por quase uma hora, o que incomodou até mesmo os demais jurados.
Acho um absurdo – Até mesmo o promotor Douglas Oldegardo dos Santos se irritou com o método da defesa. Ele citou ainda que ela esteve presente no primeiro júri feito por ele na 2ª Vara do Tribunal do Júri, em 2009.
Constrangimento – Apesar do juiz ter negado dispensar a jurada, o próprio promotor pediu que ela fosse liberada, já que toda a situação causou constrangimento. Por fim, ela foi embora chorando.
Premiados – O deputado federal Fábio Trad (PSD) e a senadora Simone Tebet (MDB) foram os destaques da bancada de Mato Grosso do Sul no Prêmio Congresso em Foco. Eles ficaram entre os melhores do País.
Reconhecimento – No critério dos jornalistas, Simone foi considerada a melhor senadora. E Fábio foi eleito o terceiro melhor deputado de acordo com o júri técnico.
Cumpri o requisito – “O propósito está sendo cumprido e eu me deleito porque o esforço do nosso trabalho ganha alcance nacional, elevando Mato Grosso do Sul no cenário político brasileiro”, declarou Fábio.
“Transparência” – O deputado federal Luiz Ovando (PSL-MS) saiu em defesa da “PEC da Vingança”, derrotada nesta semana na Câmara dos Deputados. Ele acredita que a mudança da Proposta de Emenda Constitucional levaria transparência ao Conselho Nacional do Ministério Público.
Era necessário – “Não havia interesse em comprometer a autonomia do MP, mas evitar a soberania da instituição. Às vezes, na ânsia de tratar, pelo peso da emoção, precipitamos através de medidas extremas a morte do paciente. Na investigação e apuração dos fatos não é diferente. São necessários direcionamentos como experiência e equilíbrio”, garantiu. O MP via interferência caso a PEC fosse aprovada.