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Jogo Aberto

Já com 18.412 páginas, Coffee Break ganha mais 2 meses

Ângela Kempfer e Anahi Zurutuza | 13/10/2021 06:00
Alcides Bernal em uma das audiência da operação Coffee Break. (Foto: Henrique Kawaminami)
Alcides Bernal em uma das audiência da operação Coffee Break. (Foto: Henrique Kawaminami)

Arrastada - A ação derivada da Operação Coffee Break, que até 11 de outubro acumulava 18.412 páginas, ainda se arrasta a passos lentos para chegar ao ponto final. Depois da maratona de 31 horas de audiências, encerrada em 23 de junho, foi aberto prazo de 60 dias úteis para as alegações finais do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que acusa grupo político de complô para cassar o então prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP).

Mais prazo – O promotor Humberto Lapa Ferri pediu mais tempo para entregar a peça “diante da envergadura dos fatos decorrentes da denominada Operação Coffee Break, com quase três dezenas de requeridos [acusados de participar da trama]”.

Tic tac – As intimações dos advogados dos réus começarão a ser feitas neste mês, conforme o andamento processual. Como os ponteiros dos relógios não param, pode ser que a sentença não venha nem no segundo semestre do ano que vem, prazo estimado pelo magistrado, em entrevista dada em junho ao Campo Grande News.

Sangrento - O feriadão foi um dos mais violentos na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Além de 4 jovens assassinados na saída de uma festa, em Pedro Juan Caballero, vereador de Ponta Porã e policial do Paraguai também foram executados. A matança pode levar, finalmente, a uma ação integrada entre os dois países.

Bipartite - Pelo menos é o que espera o governo paraguaio, que ontem cobrou a criação de um "comando bipartite" contra o tráfico e contrabando de armas. A medida foi defendida pelo ministro paraguaio do Interior, Arnaldo Giuzzio, mas sem resposta dos brasileiros ainda.

Bola fora - No caso do atentado contra o grupo de jovens, uma "bola fora" acabou colocando em risco a vida de uma sobrevivente. A polícia do Paraguai divulgou que a jovem brasileira havia morrido e era a 5ª vítima da chacina. Mas minutos depois, desmentiu. O problema é que, para evidenciar que a estudante estava viva, divulgou o hospital em que ela estava internada em Ponta Porã. Imediatamente, a polícia brasileira teve de transferi-la, para a segurança da única pessoa que ficou cara a cara com os pistoleiros.

Dono do próprio nariz - Segundo o IBGE, neste ano, o número de trabalhadores que não tem carteira assina bateu recorde no Brasil. Dos 87,7 milhões de pessoas com renda formal ou informal, 28,2% trabalhavam por conta própria.

Crescimento - Até o fim do segundo trimestre do ano deste ano, 24,8 milhões de pessoas declaravam ser microempreendedores individuais. Em apenas 6 meses, 1,6 milhão no Brasil de viraram MEI.

Cintura já era - A mais recente pesquisa antropométrica da população brasileira, assinada pelo Senai, mostra que a brasileira não é mais do tipo violão: de cintura fina e quadril largo. A grande maioria hoje tem o biotipo retangular.

Medidas - Quase 76% das mulheres apresenta circunferências do tórax e do quadril praticamente iguais, sem cintura muito delineada. Esse tipo de dado pode parecer futilidade, mas é o que rege a produção têxtil nacional.

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