Na hora da demissão, ex-ministros são solidários
Pano pra manga - A troca de acusações entre o ex-ministro Sérgio Moro e o presidente Jair Bolsonaro rendeu declarações públicas ontem entre até então aliados e 'fiéis opositores". O ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta postou até foto ao lado do colega da Justiça.
Outras lutas - "Durante a pandemia, trabalhamos mais próximos, sempre pensando no bem comum. Parabéns pelo trabalho ministro Sérgio Moro. O Brasil agradece. Outras lutas virão", postou Mandetta nas redes sociais após o anúncio de demissão.
Saiu da toca - Até o ex-senador Delcídio do Amaral, um dos "alvos" de Sérgio Moro na Operação Lava Jato, resolveu comentar a briga. ""O pronunciamento do ex-ministro Sérgio Moro foi de extrema gravidade e antecipou 2022. A conferir! Só não podemos nos esquecer que a #pandemia do #coronavirus que é mais grave ainda, não passou. Muito pelo contrário!"< avisou.
Expectativa - Com a saída de Sérgio Moro, a equipe da Segurança Publica de Mato Grosso do Sul aguarda para saber quem vai assumir a pasta e como será o diálogo com o Estado, O tema, que estava fora de pauta na Assembleia, deve retornar aos debates com a mudança de comando. Assim como a questão da fronteira.
Espaço - A segurança perdeu espaço em comissões e até nos projetos neste ano, primeiro em função da eleição e depois devido a pandemia. Nesta semana, inclusive, os deputados mantiveram o veto do governo sobre a inclusão dos servidores da segurança entre os grupos de prioridade para campanha de vacinação.
Decisão - O governo estadual e justificou o veto ao dizer que não é de competência do Legislativo definir as regras de vacinação e também citou que esta política deve ser proposta pelo Ministério da Saúde.
Adequação - Depois de um mês em sessões por meio de videoconferência, os deputados já estão mais adaptados ao sistema, com poucas falhas de áudio ou demora nas votações. Até os debates já estão mais sincronizados.
Reincidente - Novamente a senadora Soraya Thronicke (PSL) usou as redes sociais para informar que teve o celular clonado. Em fevereiro deste ano ela já havia dito que o aparelho foi invadido.
Desconfiem - Ontem, alertou que estavam mandando mensagens para seus contatos, mesmo com a dupla verificação do WhatsApp habilitada. "Por favor, aos meus amigos e conhecidos, quem recebeu/receber qualquer mensagem minha hoje, desconfie. Acabamos de tomar as medidas com a polícia legislativa", explicou.
Quietos - E por falar no PSL sul-mato-grossense em Brasília, nem a senadora Soraya, nem o deputado federal Loester Carlos quiseram comentar o quiprocó que atingiu o Planalto na sexta-feira.
Filho único - Só o deputado federal Luiz Ovando (PSL) comentou o caso. “Ele (Moro) jogou uma nuvem em cima do presidente. Agora o presidente tem de vir a público e dar a versão dele porque até então temos só a versão do Sérgio Moro”, disse.