No desespero para comprar, público vaia de prefeito a padre
Alianças - Com o início dos discursos acirrados na Assembleia, os deputados lembraram das antigas alianças políticas que não deram muito certo. Marcio Monteiro (PSDB) citou a feita na última eleição em Campo Grande, onde alguns arranjos foram considerados "esdrúxulos".
Bernal – Monteiro citou o caso de Alcides Bernal (PP), que lançou chapa pura, mas teve apoio dos mais diversos partidos. "Estas parcerias não deram certo, só lembrar no que deu o resultado na Capital", avisou.
Silêncio – Junior Mochi (PMDB) reclamou das restrições da legislação eleitoral. Ele lembrou que não há como fazer carreatas e passeatas em silêncio, já que desta forma o eleitor não irá se animar a seguir junto e ouvir as propostas dos candidatos. "Não dá oportunidade para divulgar campanha".
Resposta - Monteiro foi a tribuna pedir uma resposta do senador Delcídio do Amaral (PT) sobre as denúncias que envolve seu nome na CPI da Petrobras, sem que este culpe o PSDB por estas divulgações, quando os tucanos não tem nada haver com a questão. "Aguardamos resposta a sociedade e que não envolva o PSDB".
Defesa - Os deputados do PT fizeram questão de dizer que Delcídio apenas ressaltou que não se pode acusar alguém com base em citações de terceiros. Eles também consideraram a revista Veja tendenciosa e que sempre mantém um alinha crítica desde o começo da gestão petista.
Direito - Zé Teixeira (DEM) fez questão de dizer que não é pelo fato de ser concorrente de Delcídio nesta eleição, que vai começar a criticá-lo, já que este tem o direito de se defender das acusações. No entanto, ele disse que o petista não pode ficar culpando filiados de outros partidos.
Juntos – O candidato a governador, Nelson Trad Filho (PMDB), e o presidente regional do PSB, Murilo Zauiht, destacaram a parceria. Ontem, eles convocaram coletiva para destacar que todo o material de campanha terá o candidato a presidente, Eduardo Campos (PSB).
Vaiaram – Os consumidores, que foram à inauguração do Hipermercado Comper no Conjunto Parati, vaiaram o prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP). A revolta ocorreu porque eles estavam impacientes para iniciar as compras no novo estabelecimento comercial.
Surpreso – Esta foi a primeira vaia enfrentada por Olarte em um evento público na Capital. Ao ouvir a sonora manifestação popular, ele se mostrou surpreso. “Vou parar, o povo deve querer comprar”, afirmou e encerrou o discurso. Mas o povo estava furioso e vaiou até o padre.
Milagre – O prefeito aproveitou a inauguração do centro de educação infantil no Bairro Betavile para cantar “Faz um milagre”. Ao som da banda da Guarda Municipal, ele cantou e destacou que “Campo Grande está indo bem porque Deus está do nosso lado”.
(colaboraram Ludyney Moura, Leonardo Rocha, Marcelo Victor e Kleber Clajus)