Opções e nível da campanha geram debate
Opção - O deputado Paulo Siufi (MDB) defendeu, com força, o apoio de seu partido ao candidato do PDT, Odilon de Oliveira, ao governo do Estado. Apesar de haver “desgarrados”, que preferiram continuar na base de Reinaldo Azambuja, como foi no governo inteiro, Siufi diz que "a maioria das lideranças do Estado preferiu apoiar o Odilon, do que ao PSDB ".
Crítica – Para o colega Lídio Lopes, os emedebistas erraram ao decidir pelo apoio ao pedetistas, depois de apoiar Reinaldo a administração toda. "Para buscar uma postura de confronto teriam que ter saído um ano antes".
Baixo nível – O deputado também reclamou do nível da campanha, repleta de ataques tanto na disputa estadual quanto na federal. “Foi muito judicializada", definiu.
Concordo - Rinaldo Modesto (PSDB), líder do Governo, também citou que existe uma "judicialização" e "criminalização" da política e que tais acusações ganham espaço na campanha, ao invés das propostas. "Resta ao MPF e a Justiça pedir para investigar, assim como arquivar denúncias. Não sou juiz para condenar ou acusar ninguém".
Eu acho – O deputado Pedro Kemp (PT) entrou no debate e disse que a população ao menos deve exigir "coerência" dos candidatos e políticos. Para ele, é preciso "manter suas convicções" e não mudar de lado por "conveniência" nas eleições.
Onda - A crítica de Kemp foi direcionada aos adesistas à campanha de Jair Bolsonaro, cujo apoio passou a ser disputado diante da votação expressiva, principalmente em Mato Grosso do Sul. "Muitos quiseram aderir ao candidato do PSL para pegar carona", acusou.
Bem vindo - Acompanhando a sessão na Assembleia, o deputado eleito Renan Contar (PSL) foi um exemplo disso nesta terça-feira. Foi citado várias vezes pelos futuros colegas que usavam a tribuna. Todos deram "boas vindas" ao novo parlamentar, que assume o mandato em 2018, e ainda o parabenizaram pela votação expressiva nas urnas.
Números – Contar foi o mais votado do legislativo estadual. Teve 79 mil votos, comparativamente uma das maiores votações entre deputados estaduais do País.
Fofoca – Sobre boato de que o advogado João Paulo Calves foi libertado após negociar acordo de delação premiada contra o esquema investigado na Lama Asfáltica, André Borges, que representa o acusado de ser laranja de André Puccinelli Júnior no Instituto Ícone, é categórico: “fofoca”.
Imprevisto – Anunciada ao longo do dia como atração nesta quarta-feira (24) do Redação Globo, programa da Rádio Globo veiculado durante a tarde, a entrevista com o presidenciável Fernando Haddad (PT) não se concretizou. Conforme anunciado pela assessoria, o candidato teve problemas e não pode falar ao vivo, via telefone, com os sul-mato-grossenses.
(Com Leonardo Rocha)