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Para MP, "Frescura" declarou certeza de impunidade

Por Anahi Zurutuza, Caroline Maldonado e Gabriela Couto | 05/04/2024 06:00
Ueverton da Silva Macedo, o "Frescura", escoltado até a delegacia na manhã de quarta-feira (3), em Sidrolândia. (Foto: Marcos Maluf)
Ueverton da Silva Macedo, o "Frescura", escoltado até a delegacia na manhã de quarta-feira (3), em Sidrolândia. (Foto: Marcos Maluf)

Pela boca - Declaração de Ueverton da Silva Macedo, o "Frescura", ao Campo Grande News foi um dos pontos citados pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul para sustentar pedido de  prisão contra ele na 3° fase da Operação Tromper. Para a investigação, o empresário envolvido em esquema de corrupção em contratos milionários com a Prefeitura de Sidrolândia expressou à reportagem seu desprezo pelo trabalho do MP e certeza da impunidade ao dizer, em entrevista publicada em fevereiro deste ano: "se recebi R$ 1 milhão, três ou quatro, não tenho de dar satisfação".

Pega mal - Entre os vereadores da Capital, impera a opinião de que a prisão do colega Cláudio Serra, o "Claudinho" (PSDB), desta vez, o principal alvo da Tromper, "compromete um pouco" a imagem da Câmara Municipal. Os colegas, porém, ponderam que a investigação é relativa a fatos ocorridos em Sidrolândia, ou seja, não têm nada a ver com Campo Grande, e ainda estão sendo apurados.

Sem julgamentos - Para o vereador Marcos Tabosa (PP) "tem que ter a presunção da inocência", por isso, não há o que comentar. "Quantas pessoas já foram presas e provaram a inocência?". Na mesma tônica da maioria do parlamentares, ele destacou que "tem que ter muito cuidado" para não julgar e se for comprovado que Claudinho "errou" tem que ter "punição".

Não abalou - O ex-vereador, Ademir Santana, que deixou a Câmara para trabalhar na campanha do PSDB à Prefeitura de Campo Grande, esteve na Casa de Leis na quinta-feira (4). Ele disse que foi lá apenas para conversar com os seis colegas do partido. "Não abalou em nada o PSDB", comentou ao ser questionado sobre a prisão do correligionário.

Mais praças - Além de construir a própria usina de asfalto, o Consórcio Central, que reúne prefeituras de Campo Grande, Sidrolândia, Jaraguari, Terenos e Dois Irmãos do Buriti, está planejando contratar empresa para construção de praças sob demanda. A licitação na modalidade concorrência do tipo maior desconto foi aberta e publicada no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), na quinta-feira (4).

Agora é a hora - O Bairro Santa Fé vai abrigar um condomínio com 40 unidades do Jardins de Monet Incorporação SPE Ltda. A população terá oportunidade de participar do Estudo de Impacto de Vizinhança do empreendimento na Rua Hermelita de Oliveira Gomes. Haverá audiência na segunda-feira (13), às 18h, na Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano) e a prefeitura recebe sugestões por e-mail de 5 a 25 de abril. É a hora de participar, porque o tema gerou muita insatisfação e debates sem encaminhamentos no último ano, após a instalação de prédios em bairros residenciais.

No Carandá - Outra audiência sobre projeto de condomínio com 49 unidades da Saraiva de Rezende INCG Empreendimentos Imobiliários SEP, na Rua Antônio Maria Coelho, no Bairro Carandá, será no dia 16 de maio, às 18h. A consulta também está aberta por e-mail ou por meio de protocolo na Planurb.

Rádio comunitária - O deputado estadual Pedro Caravina (PSDB) apresentou projeto de lei que institui ações de incentivo ao serviço de radiodifusão comunitária. A medida ainda prevê que o Executivo poderá destinar recursos às fundações ou às associações civis de radiodifusão comunitária.

Celebridade - Ministra da Mulher, Cida Gonçalves, recebeu a plateia do VII Encontro em Análise do Discurso: linguagem, história, ideologia e revolução. Ao final do evento teve fila de mulheres interessadas em registrar o encontro, como se ela fosse celebridade.

Cadê? - Cida aproveitou para questionar a plateia sobre a localização da ex-ministra da Mulher,da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves e a 'ex-segunda, terceira-dama', ao se referir a Michelle Bolsonaro. "Elas estão nas igrejas. Incentivando fazer chazinho, mesinha", indo contra a iniciativa.

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