Para petistas de MS, sexta foi cheia de boas notícias
Foi – O PT aceitou de pronto o pedido de desfiliação do vereador Roberto Durães, protocolado na tarde de sexta-feira da sede do diretório estadual. O destino do parlamentar seria o PSC. Durães disputou 12 eleições, mas só conseguiu chegar ao mandato graças à cassação da até então colega de partido Thais Helena.
Só notícia boa – Para deixar o PT, Durães alegou "motivos de ordem particular". Na sede da direção da legenda, o comentário geral era que a sexta-feira só teve notícia boa. É que, além da saída do vereador, horas antes o senador Delcídio do Amaral havia deixado a prisão, após quase três meses.
Aquele do vídeo – Durães fez de tudo para chamar a atenção durante a semana. Ele é aquele vereador que, a bordo de um luxuoso Toyota, fez vídeo – e postou no Facebook – na frente de uma UPA dizendo que é paciente do sistema público de saúde. No dia seguinte, proferiu barbaridades no plenário da Câmara Municipal contra o secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca.
Com água, sem caixa – Depois de mais uma série de estragos causados pelas chuvas em Campo Grande, o prefeito, Alcides Bernal (PP), jogou a culpa nas empresas que fazem o asfalto da cidade. Também reforçou que o município espera R$ 40 milhões do Governo Federal para recuperação de danos causados por temporais ocorridos em dezembro. Segundo ele, a Prefeitura não tem caixa para lidar sozinha com o problema.
Sem sinal – Não há qualquer sinal, por enquanto, de que o dinheiro da União virá para socorrer Campo Grande. O decreto municipal da situação de emergência sequer foi reconhecido até agora. Em Mato Grosso do Sul, 34 municípios enfrentam problemas em decorrência das chuvas. Bernal diz que espera colaboração por parte do Governo Federal em relação à Capital.
À disposição – A vice-governadora de Mato Grosso do Sul, Rose Modesto, comentou ontem o fato de ser cotada para ser a candidata do PSDB à Prefeitura de Campo Grande. Disse que se colocou à disposição, mas a decisão cabe ao partido. Outros nomes surgem como possibilidade aos tucanos, entre eles os secretários estaduais de Adminsitração, Carlos Alberto Assis, e de Governo, Eduardo Riedel.
Pedido pessoal – Um pedido pessoal. Foi assim que Rose classificou cobrança pública dela a Bernal, ontem, para que ele reavalie a decisão de exonerar quase metade dos diretores de creches da Capital. A cobrança foi na frente da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Tereza Campello, que esteve em Campo Grande em agenda de campanha nacional de setores da educação contra o mosquito Aedes aegypti.
Respeito – Depois da cobrança pública, Bernal disse, em entrevista, que mais exonerações de diretores de escolas e creches ocorrerão, que respeita o pedido de Rose, mas que ela também deveria respeitar o trabalho feito por técnicos municipais, cuja conclusão foi pela substituição dos profissionais. Um pouco antes, em discurso, no entanto, o prefeito havia tido que os três entes da federação deveriam se unir contra o inseto, deixando de lado diferenças políticas.
Atenção – Não é fácil o trabalho da equipe de cerimonial da Prefeitura da Capital. Durante evento com a ministra Tereza Campello, em uma escola municipal, os secretários municipais de Governo, Paulo Pedra, e de Educação, Leila Machado, não conseguiam ficar sentados em suas cadeiras sem chamar a atenção dos cerimonialistas para alguma situação. Ao término da maratona de compromissos, Bernal, que nem percebeu seus secretários dando broncas na equipe, pediu ao público palmas e parabéns para a coordenadora do cerimonial, Conceição Rubio, que estava de aniversário.
30 dias – Ao ser cobrado por uma moradora para implantar academia ao ar livre na frente ao Cras (Centro de Reabilitação de Assistência Social) no Bairro Futurista, ontem, Bernal surpreendeu os presentes que acompanhavam a agenda com a ministra Tereza Campello. O prefeito respondeu a Almerinda Duarte Gomes, a Sula, que em 30 dias voltará ao bairro para inaugurar o benefício pedido por ela.
(com a redação)