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Prefeitura vai renegociar calotes de até 36 anos

Marta Ferreira | 06/07/2017 06:00

Quase 4 décadas – Entre as dívidas de contribuintes com impostos e taxas municipais que serão reparceladas, há débitos de contribuintes que estão devendo para a Prefeitura de Campo Grande desde 1981. Ou seja, de 36 anos atrás.

Na Justiça - Esses débitos, em geral, já são alvos de ações judiciais e ainda assim o Município não conseguiu receber. Agora se os responsáveis quiserem, poderão ser novamente negociados, a juros baixos.

Não é Refis ! – Os técnicos da área de finanças da prefeitura estão preocupados que a população entenda essa chance de quitar dívidas como um novo programa de descontos. Não é, reforça sempre o secretário de Planejamento e Finanças, Pedro Pedrossian.

Explicação – Pedrossian argumenta que um novo Refis significaria aplicar redução aos valores devidos e a oportunidade de refinanciamento só permite dividir em parcelas os valores já negociados, mas o montante cheio. O temor, defende, é que o cidadão espere uma coisa e na verdade encontre outra quando procurar a Prefeitura.

E agora ? – Depois do anúncio de cortes nos serviços da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Mato Grosso do Sul, uma reunião ontem à tarde na sede da Superintendência tratou da situação no Estado. Mas ninguém quis falar sobre como vão ser mantidas as ações no Estado, onde a corporação é um dos braços essenciais nas ações contra o crime organizado na fronteira.

Tese – Na Assembleia, o deputado Cabo Almi (PT) reclamou da falta de investimentos do governo Temer para o trabalho da PRF, alegando que pode ser "uma retaliação" as categorias de segurança, por ter sido denunciado pela Polícia Federal e Ministério Público. "Se trata de um presidente golpista que foi denunciado por corrupção, o que não ocorreu com a Dilma (Rousseff)".

Bate-boca – Também durante a sessão de ontem, o deputado Rinaldo Modesto (PSDB) teve uma breve discussão com os colegas Cabo Almi (PT) e Antonieta Amorim (PMDB), sobre o piso salarial dos farmacêuticos. O tucano disse que "não jogaria para plateia" e que trataria do caso junto ao governador, sem fazer promessas. Antonieta então retrucou dizendo que "não estava no local para receber palmas e sim para reivindicar os direitos da categoria".

Promessa - Paulo Siufi (PMDB), por sua vez, afirmou que caso não haja uma solução para o piso dos farmacêuticos, topa acampar em frente a Governadoria, com os profissionais. Ele alegou que como não houve acordo entre a categoria e o setor patronal, resta ao governo estadual ter uma definição sobre o tema. "Manda o projeto que nós avaliamos se vai passar ou será rejeitado".

Cedo demais – Para o deputado estadual Eduardo Rocha, vice-presidente do PMDB, ainda não é momento para discutir política e planos para eleição de 2018. "Ninguém vai decidir agora, não tem como confirmar candidato com toda esta indefinição”

E quando será? – Para o peemedebista, as conversas em torno da disputa do ano que vem, para deputados, senadores, governadores e presidente, só vão tomar corpo a partir de outubro desde ano, um ano antes da votação.

(Colaborou Leonardo Rocha)

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