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Preso do PCC discutiu sobre saúde e trabalho com promotora

Silvia Frias, Caroline Maldonado e Maristela Brunetto | 08/05/2023 06:00
Presos durante aula na sala do ensino superior na Gameleira, em 2021. (Foto/Arquivo)
Presos durante aula na sala do ensino superior na Gameleira, em 2021. (Foto/Arquivo)

Exigências – A presença de Leandro Almeida, 29 anos, integrante do PCC conhecido como “Coveiro”, em reunião com MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), rendeu críticas de servidores do sistema prisional à promotora Jiskia Sandri Trentin, mas teria uma justificativa: o faccionado é autor de lista de reclamações sobre “supostas violações de direitos previstos na Lei de Execução Penal” no presídio da Gameleira I, a Super Máxima, onde ele cumpre pena por assalto, furto e receptação.

Assembleia – A nota sobre a presença do preso na reunião de 26 de abril foi enviada ao Campo Grande News, que discorreu sobre o encontro nesta coluna, no dia 5 de maio que causou estranheza e temor entre servidores do sistema penal. A promotora, coordenadora-adjunta do GAEP (Grupo de Atuação Especial de Execução Penal) do MPMS, explicou que “Coveiro” participou apenas para conhecer as respostas acerca das reclamações feitas por ele: serviço de saúde precário e insuficientes oportunidades de trabalho.

Risco? – Em nota, o MPMS informou que “Coveiro” soube o que poderia ou não ser atendido e o que está em estudo na agência sobre as questões específicas. “Não houve nenhum ponto afeto a estratégica de segurança pública objeto de discussão na reunião”.

Rapidez – O presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), Gerson Claro, já colocou lembrete de “prioridade” na agenda: o pacote de medidas de redução e isenção de tributos do Governo do Estado, que irá gerar desoneração de R$ 150 milhões.

Agenda - Na terça-feira já tem reunião do colégio de líderes, formada pelas lideranças da maioria, minoria, blocos parlamentares e partidos, que organizam a pauta das matérias que serão votadas em plenário. No topo da lista, o pacote. “Eu não tenho dúvidas, faremos acordo de lideranças e votaremos com urgência”, disse Claro.

Receba - Os herdeiros de alguém que falece não recebem somente o patrimônio arrecadado ao longo da vida. Os ônus também seguem junto. Pois é o que vão enfrentar os sucessores do deputado Amarildo Cruz, falecido no fim de março. Ele era réu em uma ação de improbidade administrativa que tramita na 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos e já estava pronta para ser sentenciada. Mas, antes, o juiz Ariovaldo Nantes Corrêa mandou o Ministério Público incluir os sucessores na ação.

Dano - Trata-se de acusação de contratação irregulares de assessores para a CPI da Saúde, presidida por Cruz e realizada em 2014, quando não havia a previsão de nomeações para auxiliar os trabalhos. Foram 8 pessoas, ao custo de R$ 350 mil. O MP pede a condenação do petista por causar dano aos cofres públicos e a devolução do valor, o que deverá ser debitado do patrimônio que ele deixou. Caso a ação seja julgada procedente, é necessário que os herdeiros ingressem na ação.

Exagero - Único deputado federal de Mato Grosso do Sul a votar contra o projeto de lei que prevê salários iguais para homens e mulheres e obrigações de transparência às empresas, Rodolfo Nogueira (PL) acredita que a medida é uma forma de coagir os empresários, ao estipular multa de até 100 salários mínimos, classificada como “extremamente desproporcional” pelo parlamentar. “Precisamos entender o lado dos empregadores que movimentam a economia no Brasil”, justificou.

Me representa – Aparentemente, o governador do Estado, Eduardo Riedel, não quis arriscar o recém recuperado joelho esquerdo, que passou por cirurgia no ano passado. Sobrou para a primeira-dama, Mônica, enfrentar a prova Copa do Mundo, no 36º Undokai, tradicional evento nipo brasileiro. Com cone cobrindo o rosto, jogou bola, guiada pelos diretores da Agems, Carlos Alberto Assis, e da Funesp, Odair Serrano. Tudo registrado pelo marido, só na plateia. Casamento é isso aí, na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença.

Não acabou – O temor de ataque às escolas, a exemplo do que aconteceu em Blumenau (SC), parece ter se dissipado em MS, mas a discussão sobre violência envolvendo crianças e adolescentes ainda é pertinente e tema de debate esta semana. Reunião em Campo Grande vai discutir a aplicação da lei 13.395, que prevê presença de psicólogos e assistentes sociais nas instituições. Segundo o vereador Roberto Santana, o “Betinho” (Republicanos), que passou a agenda, pode ser que seja firmado um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com a prefeitura para que, finalmente, a lei saia do papel.

#A nota sobre o caso do preso foi enviado pelo MPMS e não pela Agepen. A informação foi corrigida.

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