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Jogo Aberto

Racha entre defensores de Puccinelli

Marta Ferreira | 03/08/2018 06:00

Racha – A defesa de André Puccinelli, do filho dele e de João Paulo Calves parece estar dividida. Enquanto Cezar Bitencourt, renomado advogado de Brasília (DF), defende em pedido de habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) que o ex-governador é vítima de complô político e que o maior beneficiado com a sua prisão é o rival dele nestas eleições, o juiz federal Odilon de Oliveira (PDT), os dois advogados que atuam em Mato Grosso do Sul vão por outro caminho.

De jeito nenhum – “O Dr. Odilon não tem nada a ver com essa história”, afirmou à coluna Renê Siufi, criminalista que também representa André.

Não, também - André Borges, que defende Calves, é da mesma opinião. “Não tenho razões para suspeitar de complô político envolvendo autoridades federais e juiz aposentado”, disse nesta semana, por meio de nota.

A esperança... – Siufi também criticou a procuradora-geral Raquel Dodge por, segundo ele, atravessar o HC em favor de Puccinelli. O advogado disse que a situação do cliente é complicada e que ele está ciente. “Mas a gente nunca perde a esperança”, completou.

Japonês da Federal – “Um japonesinho”. Esta foi a descrição que o dono da quitinete onde foram encontrados documentos de Puccinelli, deu sobre o um dos delegados que esteve no local em dezembro do ano passado para busca e apreensão. É impossível não remeter a Newton Hidenori Ishii, que virou meme como o “Japonês da Federal”, por participar da condução de vários presos da Operação Lava Jato.

Não esperavam – O aceite de Avante, Patriota e PMN em discutir com Reinaldo Azambuja a possibilidade de se unirem ao PSDB pegou aliados do MDB de surpresa. Mesmo que o trio não tenha batido o martelo quanto a coligação com os tucanos, no entorno emedebista o discurso era de que não haveria defecções com a troca de André Puccinelli por Simone Tebet na corrida ao governo.

Convencimento - Ao comentar ontem a migração de partidos para a aliança encabeçada pelo PSDB, o presidente estadual da legenda, deputado estadual Beto Pereira, presidente estadual do PSDB, atribuiu às mudanças ao entendimento de que “neste momento o melhor projeto para o Estado e o segundo mandato de Azambuja”. Para ele, o desejo é de continuidade e os representantes dos partidos querem estar no grupo que comanda o estado.

Dia fraco - Os trabalhos foram rápidos na sessão desta quinta-feira (02) na Assembleia, com a sessão terminando antes das 11h. Nenhum deputado quis usar a palavra para apresentar projetos e sequer para fase dos discursos, na chamada "explicações pessoais". A votação ao menos teve quórum e foram aprovados três projetos, no segundo dia de sessões após o recesso parlamentar.

Fora – Mantendo uma deliberação tomada no início do ano, o PSTU de Mato Grosso do Sul confirmou que não lançará candidatos nas eleições deste ano. Em 2018, as atividades do partido de esquerda no Estado serão concentradas na abertura de palanque para sua presidenciável, a sindicalista sergipana Vera Lúcia.

Sem Suel – Cleia Montezano de Souza, vice-presidente regional do PSTU, explicou que a falta de condições de apresentar sua plataforma –falta dinheiro e tempo na propaganda eleitoral– ajudou na decisão. No Estado desde 1994, o PSTU já ficou fora das eleições de 2010, e tem como maior expoente Suel Ferranti, figura quase constante nas corridas por governo e Prefeitura da Capital.

(Com Anahi Zurutuza, Leonardo Rocha e Humberto Marques)

 

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