Rei do camarote
Dia seguinte – O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), pode ser julgado no dia seguinte a sua data favorita. A Câmara Municipal tenta concluir o processo de cassação na quarta-feira, 12. O favorito de Bernal é o 11, mesmo número do seu partido.
Guerra – Os vereadores e o prefeito travam uma guerra nos bastidores sobre o julgamento. O legislativo evitou divulgar a data e Bernal tenta escapar da notificação para retardar a conclusão do processo. E assim, a cidade segue com instabilidade política.
Morte – A morte de uma criança de oito anos por falta de socorro do Samu caiu como uma bomba na Prefeitura da Capital. Foram reuniões e reuniões para discutir a crise no setor. É mais uma tragédia em decorrência do caos no atendimento de emergência de Campo Grande.
Promessa – Alcides Bernal se elegeu com a promessa de que daria jeito na saúde pública da Capital. Prometeu modernizar o setor, instalando programa com agendamento de consultar por computadores, instalados em farmácias, entre outras juras.
Educação – Outro problema continua sendo a educação. Bernal adiou a entrega dos kits escolares, que começaria na quinta-feira (6). A Prefeitura trabalha com nova data. Agora, as crianças podem receber o material um mês e cinco dias após o início das aulas.
Indecisão - Questionado sobre a situação do prefeito Alcides Bernal (PP) que pode ser cassado pela Câmara Municipal, o governador André Puccinelli (PMDB) afirmou que não tem a mínima ideia do que irá acontecer. Ele até brincou dizendo que "não sabe nem se sairá candidato ao Senado, imagina sobre Bernal".
Continuação - André afirmou que quando foi prefeito de Campo Grande continuou as obras do anel viário da cidade, como da saída de Sidrolândia para Aquidauana, e que o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) continuou a desenvolver este projeto. Ele lembra que nas primeiras conversas que teve com o prefeito Alcides Bernal (PP), pediu que ele continuasse estas obras que são importantes para Capital. "Anel viário é responsabilidade do prefeito, espero que ele continue", afirmou.
Rei do camarote – O prefeito de Bonito, Leonel Brito, o Leleco (PTdoB), montou um camarote para reverter a venda dos ingressos para obras beneficentes na cidade. No entanto, segundo os opositores, quase ninguém compareceu ao espaço. Nem Leleco apareceu. No entanto, mesmo ausente, ele ficou com a fama de “rei do camarote”.
Sumiço – O prefeito e os secretários municipais não compareceram à festa popular após o Ministério Público Estadual iniciar a investigação sobre os gastos com a folia. Foram mais de R$ 415 mil gastos com o Carnaval. Só uma ONG recebeu R$ 350 mil.
Senado – Continua a dúvida na política, o governador vai ser candidato ao Senado? O PMDB e o PT vão se unir nas eleições deste ano em Mato Grosso do Sul? O PSDB vai lançar Reinaldo Azambuja como candidato a senador ou governador?
(colaboraram Leonardo Rocha e Zana Zaidan)