Sai a fumaça, fica a polêmica
Polêmica – A temperatura dos debates políticos e sobre o futuro do país só aumenta e até a apresentações da Esquadrilha da Fumaça geraram polêmica neste fim de semana. Em vídeo que circula nas redes sociais, a plateia comenta que o grupo de pilotos especializado acrobacias aéreas desenhou a letra B no céu.
B de burburinho – B de Brasília? Já que a filmagem teria sido feita em apresentação na capital federal. B de Brasil? Ou B de Bolsonaro? No vídeo, aparecem as vozes de duas pessoas e um homem diz acreditar ser realmente a mensagem subliminar homenageando o candidato a presidente. Será?
Por aqui – A Esquadrilha da Fumaça se apresentou em Campo Grande na tarde deste domingo (9), durante o evento Portões Abertos da Base Aérea. A manobra filmada fora daqui foi repetida. B do que na Capital? Também há quem diga que seria, na verdade, uma tentativa de pintar um coração no céu.
Fake – Circulou na semana passada em grupos de WhatsApp que mais uma curiosidade teria sido encontrada debaixo da terra durante as obras da 14 de Julho. Uma espécie de porão cinquentenário teria sido encontrado durante as escavações.
Fato – Na verdade, a “portinha” foi instalada em 2018 mesmo, segundo a coordenadora da Central de Projetos da Prefeitura de Campo Grande, Catiana Sabadin. Trata-se de acesso a uma galeria coletora de água da chuva que foi instalada para melhorar a rede de drenagem.
Tanque – No início de agosto, um tanque de combustíveis de pelos menos 70 anos foi desenterrado na 14 de Julho. A situação despertou a curiosidade de quem acompanha a obra a par e passo. “Será que vão achar um tesouro?”, foi uma das brincadeiras que comerciante fez assistindo a manobra pra retirar barril do local.
Dia de visita – Depois de receber em uma semana três presidenciáveis, Mato Grosso do Sul é destino pela primeira vez de candidato a vice-presidente. Candidata, na verdade. A senadora Ana Amélia (PP-RS), vice de Geraldo Alckmin (PSDB), tem agenda hoje em Campo Grande a partir das 18h30.
Homeschooling – A discussão sobre se é o não lícito no Brasil o ensino domiciliar continua no STF (Supremo Tribunal Federal). Na semana passada, o ministro Luís Roberto Barroso deu seu parecer e depois começaram as sustentações orais. O procurador de Mato Grosso do Sul, Ulisses Schwarz Viana, foi um dos que fez argumentação contra a prática.
Representando – Falando por MS e outras 20 unidades da federação, o procurador defendeu que CF (Constituição Federal) estabeleceu um modelo educacional cooperativo, com a participação do Estado e da família, e alegou que o artigo 206 prevê que um dos princípios do ensino no país é a permanência na escola.
Contra o ECA - “Se reconhecermos o homeschooling como direito constitucional, teríamos que declarar a inconstitucionalidade do Estatuto da Criança e do Adolescente, que diz ser dever dos pais manter os filhos na escola. E o problema do trabalho infantil, como o Estado fiscalizará? Teremos que fazer concurso público para fiscais do homeschooling? Esses recursos poderiam ser aplicados na escolarização”, argumentou Ulisses Schwarz.