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Sem votar, senadores de MS reprovam aumento do STF

Marta Ferreira | 09/11/2018 06:00

Contra – Os três senadores de Mato Grosso do Sul não votaram na sessão que autorizou aumento para os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e se tivessem participado seriam voto contrário ao projeto, desengavetado de última hora. A coluna apurou que Simone Tebet (MDB), Waldemir Moka (MDB) e Pedro Chaves (PRB) eram contrários ao pedido do Supremo.

Tentativa – Pedro Chaves, inclusive, participou de uma tentativa de obstruir a votação, abandonando o plenário, mas acabou não surtindo efeito. À coluna, disse lamentar a decisão e reforçou o impacto de R$ 6 bilhões no orçamento público.

Veta, Temer – A esperança agora, confirmou, é que o presidente Michel Temer não sancione a lei. “No momento que o País vive, de transição de governo, seria prudente esperar que o novo presidente assuma”, opina.

Modesta – Definida como o nome da Frente Parlamentar da Agropecuária para ocupar o Ministério da Agricultura, a deputada federal Tereza Cristina disse à coluna que chegou a sugerir uma listra tríplice para ser enviada ao presidente eleito Jair Bolsonaro para a escolha. No fim, disse, foi levado apenas o nome dela, em um encontro do qual não participou.

Só elogios - Deputados estaduais de Mato Grosso do Sul se animaram com a escolha de Tereza, assim como vereadores. Mesmo os de oposição citaram que ela era “querida” na casa durante sua gestão Secretaria Estadual de Produção e Agricultura.

Justa – O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) também opinou. Disse que ela vai se dar bem no cargo e que seja justa, atuando para todo o País.

Virar a chave - A deputada estadual Mara Caseiro, em fim de mandato mas com chances de voltar se algum colega do PSDB mudar de função, defendeu que os novos gestores precisam mudar o foco em relacão aos índios. Para ela, é preciso leva “desenvolvimento” para que os índios possam se sustentar. "Assim todos os cidadãos serão tratados com igualdade", diz.

Movimento - Chegando ao final do ano os deputados estão votando de três a quatro projetos por sessão. O ritmo é para tentar limpar a pauta até dezembro, como é de praxe nesta época.

À espera – Os parlamentares também aguardam os projetos do governo que, tradicionalmente, chegam no último mês. O líder do governo, Rinaldo Modesto, disse que ainda não sabe que matérias vão vir este ano.

Lembrança – No fim de 2018, por exemplo, o orçamento deste ano, com mais de 351 emendas, só foi votado no dia 19 de dezembro, às vésperas do Natal.

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