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Sindicalista ganhou cargo após se revoltar com secretário

Edivaldo Bitencourt | 18/02/2014 06:00

Sindicato oficial – A sindicalista Maria das Dores Rocha tem até o apoio do senador Delcídio do Amaral (PT) para criar o sindicato dos servidores municipais favorável ao prefeito Alcides Bernal (PP). Ela mostra a quem quiser carta do petista recomendando ao Ministério do Trabalho a criação da entidade.

Revoltada – Maria das Dores, que teve embates violentos com Marcos Tabosa para retomar o controle do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais), não gostou de ver a entidade reconhecida pela prefeitura. O reconhecimento e a dispensa do sindicalista para mandato classista foi determinado pela Justiça.

Reconhecimento – Durante encontro com o secretário municipal de Administração, Ricardo Ballock, Maria das Dores cobrou ser reconhecida pelo prefeito por tê-lo defendido no sindicato. Dias depois, ela foi nomeada no cargo comissionado na Secretaria Municipal de Governo com gratificação de 100% sobre o salário.

Demissão – O prefeito Alcides Bernal mantém a política de não tolerar críticas. Na semana passada, o alvo foi um funcionário terceirizado da Seleta, Leovaldo Ferraz Cunha Neto. A exoneração, coincidentemente, ocorreu no dia seguinte à postagem na mídia social do prefeito.

Pioneira – A primeira vítima da retaliação no mesmo nível foi a esposa do vereador Chocolate. Cláudia Núbia Ferreira Duarte foi exonerada do cargo no Fundo de Apoio à Comunidade no dia seguinte ao voto do vereador contra o prefeito na Câmara Municipal.

Enxurrada – Os seguidores do prefeito começaram a entupir o Facebook dele de críticas. Eles postam de tudo, da falta de kits escolares, uniformes, falta de médicos em postos de saúde e até do funcionário demitido em retaliação.

Polêmica – O salário de conselheiro tutelar vem causando polêmica na Capital. A assessoria da prefeitura insiste em divulgar que o vencimento inicial é de R$ 2,8 mil. Conselheiros reagem com indignação e destacam que o valor não supera R$ 2,3 mil.

Juntos – O governador André Puccinelli (PMDB) é categórico em descartar a aliança entre o PMDB e o PT em Mato Grosso do Sul. No entanto, quando o assunto é candidatura ao Senado, a negativa começa a perder força. Ele já até admitiu que pode disputar se for a vontade do povo e da família.

Meta – O presidente regional do PT, Paulo Duarte, voltou mais tranqüilo de São Paulo. No encontro, o dirigente nacional, Rui Falcão, assegurou que não haverá intervenção para forçar uma aliança entre os dois adversários históricos, o PT e o PMDB.

Livre – Duarte também destacou que o objetivo dos petistas é retomar o Governo do Estado em Mato Grosso do Sul após oito anos. A prioridade está acima até do que a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Ou seja, o partido pode até se coligar com o arquiinimigo em nível nacional, PSDB.

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