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Sopa de letras da campanha quase pronta

Marta Ferreira | 28/07/2018 07:00

Urna eletrônica - Faltando pouco mais de uma semana para o prazo final das convenções partidárias, que vão sacramentar as alianças para a disputa eleitoral, Mato Grosso do Sul tem, por ora, sete interessados em concorrer ao comando do Parque dos Poderes. A conta inclui André Puccinelli, que ainda é divulgado como candidato do MDB, apesar de mais uma decisão que o manteve preso, dessa vez do STJ (Superior Tribunal de Justiça.

Dúvida – A presença do nome de André Puccinelli na urna, porém, é um ponto de interrogação cada vez maior, justamente em razão de sua situação com a Justiça. O plano B, existe, e se chama Junior Mochi, o presidente da Assembleia Legislativa, que é apontado como um nome com “densidade eleitoral” para substituir o candidato.

Campanha – Na militância do MDB, o discurso é de apoio inconteste ao “Doutor André”, inclusive usando a identidade visual de suas campanhas mais antigas, que foram vitoriosas. Na nota oficial distribuída a imprensa, a legenda diz que a candidatura “segue firme”.

Apoios – Na distribuição dos partidos configurada até agora, tudo indica que Reinaldo Azambuja vai aglutinar os maiores em torno de sua candidatura pela reeleição. O candidato a vice, Murilo Zauith, vem do DEM, e uma vaga na chapa ao Senado é tida como certa para o ex-prefeito de Campo Grande Nelson Trad Filho, do PTB. Completam a lista o PSB, que tem um deputado federal, Elizeu Dionízio, o solidariedade e o PPS.

No barco, ainda – Do lado do MDB, a lista de partidos na aliança é extensa, mas são legendas de menor projeção. São pelo menos nove: Avante, PTC, PHS-PR- PMN- PRTB- PSDC- PEN-PRP.

Só dois – O juiz aposentado Odilon de Oliveira, candidato do PDT, até agora só aglutinou dois partidos em sua aliança, o PROS e o Podemos. A legenda já fez convenção.

E o PT? O Partido dos Trabalhadores, um dos que mais perdeu força no Estado nas últimas eleições, aposta no ex-prefeito de Mundo Novo, Humberto Amaducci, para a disputa. Sem aliados, a legenda deve ir sozinha para a disputa.

Lista – Além dos nomes já citados, são pré-candidatos, até o momento, o empresário João Alfredo, do PSOL, Marcelo Bluma, do PV, e Sérgio Harfouche, do PSC. Suél, do PSTU, que historicamente disputa as eleições, ainda não decidiu se vai encarar a eleição deste ano.

Preparado – Confirmado só nesta sexta-feira como pré-candidato ao governo, e não mais ao Senado, o procurador Sérgio Harfouche, já tinha material em vídeo sendo veiculado pouco tempo depois do anúncio. Nele, diz que mudou o cargo por clamor popular, e repete o tom impregnado de discurso religioso nos últimos anos.

Cuidadoso– Jayme de Oliveira, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros pediu cautela na análise das denúncias contra a desembargadora Tânia Borges, acusada de interferir em processo no Judiciário estadual. Segundo ele, o caso será apurado com transparência pelo CNJ, evitando “distorções” que costumam surgir para a sociedade na divulgação de tais fatos.

(Com Humberto Marques e Leonardo Rocha)

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