Vereador diz que não é vidente e pode trabalhar no recesso
Não sou vidente – O vereador Ayrton Araújo (PT), relator da Comissão de Ética na Câmara Municipal, negou que esteja antecipando o julgamento sobre o relatório final da Operação Coffee Break, elaborado pelo Gaeco. Ele disse que ainda vai analisar o documento elaborado pelos promotores.
Recesso – O petista ainda afirmou que poderá trabalhar durante o recesso parlamentar para analisar o relatório do Gaeco. Neste caso, o relatório final, que pediria o arquivamento do processo contra nove vereadores, pode ficar para 2016.
Adiantado – Ayrton Araújo garantiu que conseguiu concluir 80% do relatório da Comissão de Ética da Câmara Municipal. Ele destacou que a decisão final, que vai incluir o relatório do Gaeco, ainda não está 100% definida pelo arquivamento.
Revés – Preso desde o dia 25 de novembro deste ano, o senador Delcídio do Amaral (PT) teve um grande revés ontem. O Supremo Tribunal Federal negou pedido de relaxamento da prisão, que garantiria ao petista passar o Natal com a família em casa.
Amigo – O Conselho de Ética do Senado só conseguiu definiu o relator do processo contra Delcídio no terceiro sorteio. Os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB/SP) e Otto Alencar (PSD/BA) declinaram e o caso ficou com Ataídes de Oliveira (PSDB/TO).
Sem recesso – Delegados da Polícia Civil andam desanimados com o fim de ano. Muitos deles contaram que vão trabalhar durante todo o feriadão de Natal e Ano Novo, sem direito a recesso e folga extra.
Fora do poder – Após perder o Governo do Estado e a Prefeitura de Campo Grande, o PMDB deve deixar o comando da Prefeitura de Três Lagoas uma das cinco maiores do Estado. Isto, porque o partido não deve ter candidato a prefeito após 12 anos.
Sentença – O ex-vereador Alceu Bueno e o ex-deputado estadual Sérgio Assis foram condenados pelo escândalo de exploração sexual de adolescentes. Bueno deverá cumprir oito anos em regime fechada, enquanto Assis ficaria seis anos no semiaberto.
Pressão - O vereador Edil Albuquerque (PMDB) afirmou, ontem, que os parlamentares foram pressionados pela opinião pública e pela imprensa para tomar uma providência contra Bernal em 2014. Ele contou que até o MPE cobrou a fiscalização. Os vereadores decidiram agir e cassaram o mandato de Bernal em 12 de março do ano passado.
Mídia - O ex-presidente da Casa, vereador Mário Cesar, aproveitou para fazer um aparte ao colega Edil, e fez fortes críticas a forma como o Gaeco conduziu o processo de investigação contra os vereadores, expondo-os desnecessariamente na mídia para depois apresentar um relatório "inconclusivo", que não consta nem os depoimentos de defesas dos parlamentares. Ao final Mário César acusou o promotor Marcos Alex, do Gaeco, de advogar em favor do prefeito Alcides Bernal.
(colaboraram Marcos Ermínio e Antonio Marques)