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Vereador faz confusão e quer mudar nome de rua de novo

Jhefferson Gamarra, Gabriela Couto e Adriel Mattos | 02/12/2021 06:00
Vereador William Maksoud durante sessão da Câmara. (Foto: Izaias Medeiros/CMCG)
Vereador William Maksoud durante sessão da Câmara. (Foto: Izaias Medeiros/CMCG)

Pano pra manga – Mais uma proposta para alteração de nome de rua está em tramitação na Câmara Municipal. Projeto 10.394/21 do vereador Willian Maksoud (PTB) pretende mudar o nome da Rua Orestes Cavallari, situada no Jardim Centro Oeste, para Rua Elza Pereira de Andrade.

Indeciso? – Como justificativa, o parlamentar afirma que a mudança é em razão de duplicidade de nomenclatura do logradouro. Acontece que o nome “Orestes Cavallari” foi proposto pelo próprio vereador em 2019 após aprovação do Projeto de Lei 9.364.

Resumo – Originalmente o logradouro era conhecido como “Rua Principal”, em 2019 o vereador propôs a mudança do nome para “Rua Orestes Cavallari”, agora, o parlamentar quer mudar novamente o nome da mesma rua para “Elza Pereira de Andrade”.

Transtorno geral – Não é de agora que a mudança de nomes de ruas proposta por vereadores para homenagear pessoas causa confusão na Capital. Recentemente, moradores de seis condomínios promoveram um abaixo-assinado para desfazer a mudança no nome da Rua Rio Claro, que se tornou Rua Delegado Júlio César da Fonte Nogueira, após lei sancionada em 2019.

Rebateu – O deputado estadual Renato Câmara (MDB) usou a palavra livre da sessão desta quarta-feira (1º) para rebater a indireta do presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Corrêa (PSDB). Conforme a coluna de ontem, o tucano teria dado uma dura no recado para os colegas ao dizer que não queria que nenhum deputado usasse o reajuste dos servidores da Casa de Leis como 'politicagem'.

Enfrentou – “Fiz uma comunicação sem entrar no mérito e nas redes sociais para me promover. Simplesmente dei voz aos servidores. Não fui desleal e muito menos fazendo politicagem. Essa fala foi muito ruim no sentido de desmerecer o trabalho parlamentar que usou a ética”, afirmou Renato que disse que até então os servidores estavam “no escuro”sobre o reajuste.

Não gostou – Ficou claro o mal-estar gerado entre os dois parlamentares. Paulo Corrêa nunca foi confrontado publicamente por qualquer colega, até então. “Quem negocia é a Mesa Diretora e não é a Corregedoria. Vossa Excelência não sabe o que estava sendo tratado. A gente não pode deixar que a rádio peão possa ficar fazendo comentários”, disse o presidente.

Tréplica – Inesperadamente, Renato confrontou mais uma vez o presidente. “Agora o senhor querer coagir a ‘rádio peão’? Temos que ouvir. É a vontade dos funcionários”, concluiu.

Encerrou – Para acabar com o bate-boca, o presidente fez seu pronunciamento final. “Gostaria de dizer que a Casa discute com o sindicato, que tem a competência do assunto”, afirmou.

Até a próxima – O ex-ministro Carlos Marun encerrou a primeira temporada de seu programa “Pesca & Amizade” no YouTube. Ele foi forçado a parar devido ao período de defeso. “Todos os programas tiveram mais de 5.000 visualizações e um, o que teve [o ex-governador] André Puccinelli como parceiro, chegou a 10.000, boa parte destas de fora do MS”, comemorou.

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