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Vereador propõe corredor gastronômico oriental na cidade

Por Caroline Maldonado e Silvia Frias | 27/08/2024 06:00
Portal de entrada para trecho da Rua dos Barbosas que pode virar correr gastronômico (Foto: Paulo Francis)
Portal de entrada para trecho da Rua dos Barbosas que pode virar correr gastronômico (Foto: Paulo Francis)

Corredor – Para salvar do esquecimento o trecho da Rua Dos Barbosas que abriga a Associação Okinawa de Campo Grande e um portal que lembra a imigração japonesa no Brasil, a ideia do vereador João Rocha (PP) é transformar a via em Corredor Gastronômico Oriental, Turístico e Cultural. O trecho destinado a restaurantes – que ainda não existem, diga-se de passagem – fica entre a Avenida Dr. João Rosa Pires e a Rua 26 de Agosto.

Abandonado – O parlamentar apresentou o projeto de lei para dar ao trecho o status de corredor gastronômico na sexta-feira (23). A ideia é valorizar a contribuição dos japoneses para o desenvolvimento da cidade, apesar da falta de vocação da localidade, ainda. Pelo contrário, por lá, há muitos imóveis comerciais fechados e o trecho é marcado pela presença de dependentes químicos que ocupam a região, no Bairro Amambaí.

Como seria? – Diferente das outras vias que se tornam corredores, porque têm vários restaurantes, a rua viraria corredor por meio de festivais e encontros gastronômicos e culturais, apresentações musicais, poéticas e artísticas, conforme o projeto. A “harmonia estética” e a “sinalização indicativa dos estabelecimentos participantes” também são propostas do projeto que aguarda votação para ser mais um entre os dez corredores que a Câmara Municipal já propôs. A justificativa do projeto não explica quais seriam esses estabelecimentos, o que pressupõem que a ideia é atrair comerciantes.

Impasse – Apesar de aprovado pelos vereadores o crédito adicional de R$ 1,4 milhão ao orçamento da Prefeitura de Campo Grande para os projetos da Lei Aldir Blanc, segue a “queda de braço” entre produtores culturais e a gestão sobre usar o valor para mobiliar prédios públicos. Ao votar o projeto, na semana passada, a vereadora Luiza Ribeiro (PT) destacou que continua a “divergência” sobre o plano de aplicação.

Mobília nova – A prefeitura quer comprar móveis para a Morada dos Baís e para o Teatro do Paço Municipal, José Octávio Guizzo, com parte dos R$ 5 milhões da lei sancionada em 2020 para ajudar profissionais prejudicados pela pandemia de covid-19. Há quem seja contra.

Vai que... – Apesar de mover ação popular contra a licitação de construção do Hospital Municipal, o vereador André Luís Soares da Fonseca, o "Prof. André" (PRD), já pensou em um nome para o local quando for inaugurado. O parlamentar propôs o nome Robson Fukuda, em memória do médico que já foi diretor da SES (Secretaria Estadual de Saúde) e morreu de covid-19, trabalhando na “linha de frente” durante a pandemia.

Um nome – O vereador Victor Rocha, o “Dr. Victor” (PSDB), assinou junto o projeto de lei para instituir o nome, que aguarda votação na Casa de Leis. Os parlamentares são a favor do hospital, mas reclamam da forma como a prefeitura está planejando a construção.

Baladinha – O primeiro dia de fechamento da Rua 14 de Julho para acomodar os frequentadores da vida noturna levou duas pré-candidatas a prefeita para a “balada”. Adriane Lopes (PP) esteve na muvuca pela primeira vez, acompanhada da senadora Tereza Cristina, enquanto Camila Jara (PT), já frequentadora do fervo, também deu as caras.

Má oêee – Tá difícil para todo mundo. Teodoro, da dupla com Sampaio, fez questão de oferecer a R$ 100 o kit com CD, DVD, camisa, garrafinha de cachaça e chapéu com a marca deles logo no início do show de encerramento do Festival de Bonito, no domingo (25). Quem comprasse o kit, entrava no sorteio de boneco do Silvio Santos. A oferta era feita em vários momentos da apresentação. Se encerrar a carreira na música, pode enveredar para varejo, talento natural.

Privilégios – Enquanto clientes aguardavam na fila em frente a badalado restaurante de Bonito para entrar, enfrentando a temperatura de 14°C do sábado (24), dois magistrados da alta cúpula do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) ficaram confortavelmente no carro enquanto a segurança abria a comanda. Só depois passaram pelos que aguardavam e se acomodaram. A situação irritou quem precisou esperar em pé para conseguir lugar.

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