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Vereador quer popularizar “colar de girassóis” na Capital

Anahi Zurutuza e Caroline Maldonado | 24/09/2022 07:00
Para quem não conhece, esse é o "colar de girassóis". (Foto: Divulgação)
Para quem não conhece, esse é o "colar de girassóis". (Foto: Divulgação)

Deficiências ocultas - Elas podem não ser percebidas, por isso o vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), quer instituir o uso do “colar de girassóis” na Capital. Assim, pessoas com doença de Crohn, autismo, síndrome de Tourette, transtornos ligados à demência, fobias extremas, entre outras, poderiam ser facilmente identificadas para que não tenham que ficar em filas, aguardar em lugares fechados e outras situações que causam desconforto. Segundo o vereador, o uso de “crachás” já é comum entre portadores de autismo.

A origem – De acordo com a Associação dos Amigos dos Autistas do Espírito Santos, por exemplo, a ideia de identificar pessoas com deficiências “invisíveis” surgiu em 2016. Funcionários do Aeroporto de Gatwick, na Inglaterra, criaram o método para poderem priorizar o suporte a essas pessoas e suas famílias.

Senha - Já o vereador Tiago Tiago Vargas (PSD), famoso por visitas aos postos de saúde, agora quer um sistema de senha impressa para que seja registrado o tempo de espera nas unidades de saúde, como já ocorre nos bancos, por exemplo. O projeto aguarda votação, mas se aprovado pela maioria dos vereadores, não significa que sairá do papel, porque vai criar uma lei autorizativa, ou seja, a prefeitura institui a senha somente se quiser. Ocorre que o vereador não pode, por lei, obrigar a prefeitura a fazer isso. O projeto fica mais como uma provocação para mostrar que dá para controlar melhor o tempo de espera.

Marco – A eleição de 2022 será um marco na história dos institutos de pesquisa, no que diz respeito à capacidade de medir a opinião pública tão rapidamente e com qualidade, segundo análise do colunista Pedro Doria, do Estadão. A internet e a tecnologia da informação permitiram baratear a aferição dos dados. Por isso, segundo a coluna, enquanto apenas dois ciclos eleitorais atrás, o eleitor contava com apenas dois institutos capazes de fazer levantamentos nacionais – Ibope e Datafolha –, agora, há pelo menos uma dezena de levantamentos.

Sem surpresas – E a análise continua, afirmando que, além da tecnologia acelerar o processo de decupagem dos dados, os novos institutos passaram a investir também em mão de obra qualificada – cientistas políticos, estatísticos e economistas – para fazer a interpretação dos números, podendo assim, “evitar” surpresas como em 2018, quando um disparo de votos para alguns candidatos na reta final não foram detectados pelas pesquisas. “O fenômeno que beneficiou Wilson Witzel, eleito para o governo do Rio, e Soraya Thronicke, eleita senadora pelo Mato Grosso do Sul”, contextualiza o colunista, afirmando a seguir, que em 2022, parece que tal comportamento do eleitorado não se repetirá.

Investimento – Falando em tecnologia, quem não está economizando para modernizar o parque tecnológico é o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Além do desenvolvimento de robôs (inteligência artificial) para trabalhar nas análises processuais, o Judiciário pretende trocar 5 mil computadores.

De cima para baixo – Os primeiros a trabalhar em máquinas novas são os magistrados e chefes de setores. Na primeira fase no plano da Secretaria de Tecnologia da Informação do TJMS, foram comprados 322 computadores para substituir as estações de trabalho dos desembargadores, juízes, diretores de secretaria e alguns servidores. Em alguns dias, o Judiciário lançará licitação para adquirir mais 1,5 mil equipamentos e em 2023, pretende desembolsar o suficiente para a compra de mais 1,9 mil.

Maratona – Na reta final da campanha, candidatos do Governo de Mato Grosso do Sul. André Puccinelli (MDB) começou ontem maratona por municípios do interior e hoje visita Ivinhema, Angélica e Dourados. Eduardo Riedel (PSDB) também vai maratonar quatro cidades neste sábado – Nova Andradina, Ivinhema, Rio Brilhante e Itaporã – e é possível que até cruze com Puccinelli em Dourados, à noite.

Na Capital – Capitão Contar (PRTB), Giselle Marques (PT) e Rose Modesto (UB) permanece na Capital. O primeiro apenas faz reuniões e grava entrevista, enquanto a petista tem encontros com apoiadores e participa do ato “evangélicos com Lula”. Rose fará visitas a algumas vias comerciais da periferia e à tarde, promove carreatas “em alguns dos bairros mais populosos da cidade”, conforme divulgado.

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