Sem medo de exagero, casa é toda colorida para não faltar alegria
Cores se espalham desde o portão até os contornos das janelas na casa de Jaime e Enir
No bairro Amambai, um portão com quatro cores chama atenção por não seguir um padrão monótono. Apesar de já ser mais colorida do que as construções vizinhas, a fachada é apenas uma prévia do arco-íris que se espalha pelo lar de Enir Amarilha e Jaime Luiz Albino.
Ampliando as cores do atual portão, entrar no terreno é como enxergar um livro infantil que não se preocupa com exagero. Amarelo, roxo, laranja, verde, azul, rosa. A paleta de cores parece não acabar.
“Eu queria que ficasse tudo bem colorido, esse é o nosso jeito de viver”, conta Jaime sobre o motivo da casa não chegar nem perto de ser monocromática. Seja no exterior ou interior do lar, cada detalhe recebeu uma tinta diferente.
Por escapar da tradição, Jaime narra que já até se acostumou com pessoas perguntando se o espaço é uma escola. “As pessoas veem as cores e acham que já foi ou é escola, aí preciso explicar que é só a minha casa mesmo”, brinca.
Morador do bairro há cerca de 40 anos, ele explica que na época da compra do terreno tudo era muito diferente e bem mais simples. Sem portão e precisando de reformas, cada traço de personalidade foi sendo conquistado ao lado da esposa.
Seja no quesito das cores ou da própria construção, Jaime comenta que poucas coisas restaram do projeto inicial. “A casa era bem menor, então nós tiramos as paredes internas, ampliamos para cima e fizemos toda essa parte de trás. Aqui nem tinha portão direito, ficamos um bom tempo sem até colocarmos”.
Com vontade de externalizar o gosto pela imaginação, os proprietários decidiram implementar desde árvores e plantas até brinquedos de parquinho para os netos. Combinando com a ideia das cores, o lar ficou ainda mais cheio de vida.
Questionado sobre já ter pensado em abandonar as cores, o proprietário conta que não consegue se imaginar enjoando do estilo. “Eu gosto, acho que sempre fui assim. Na minha família, minhas filhas sempre dançaram, fizeram trabalhos com arte, então é coisa nossa”.
E, mais do que se preocupar com a seriedade passada pela casa, ele comenta que o importante é gostar de tudo. Até por isso, brinquedos se espalham por todos os cantos levando mais diversão.
Na parte frontal do terreno, por exemplo, uma casinha na árvore foi um dos últimos detalhes inseridos em conjunto a uma ponte e uma pirâmide para escalada. “A gente já tinha colocado a ponte e o triângulo. A casinha veio depois que cortamos uma árvore e ficou o tronco dela, foi ideia da minha esposa de usar para as crianças”.
Completando sobre os gostos, ele comenta que o interior da casa também segue cheio de vida. “A reforma aconteceu, fui pensando algumas coisas, mudamos bastante e deixamos do nosso jeito. Tirei alguns taquinhos do chão e coloquei na parede, retiramos as paredes internas e deixamos o espaço mais aberto, combinou mesmo”, diz.
Confira a galeria de imagens:
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